Sabiá...Até um dia!

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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

LANÇAMENTO DE CDS INCLUI SUA ÚLTIMA COMPOSIÇÃO INTERPRETADA POR CLARA NUNES

Dolores Duran - Os Anos Dourados de Dolores Duran

Dolores Duran

“Os anos dourados de Dolores Duran” traz obra completa
da cantora e compositora em caixa caprichada de 8 CDs



É com muita alegria que venho até vocês anunciar o lançamento da caixa de 8 CDs “Os anos dourados de Dolores Duran”. Depois de mais um ano de trabalho para conseguir reunir todos os fonogramas e autorizações necessários ao projeto, temos aqui seis CDs com todas as gravações de Dolores Duran como intérprete na Copacabana Discos (hoje EMI Music) – inlcuindo uma faixa inédita, “Mes mains”, do repertório de Gilbert Bécaud – e mais um CD duplo com 28 canções da Dolores “compositora”. Sim, porque ela morreu com apenas 29 anos, em 1959, e só teve tempo de gravar sete de suas trinta e tantas canções.

Todas essas músicas que ela nunca gravou – incluindo algumas parcerias póstumas – estão no CD duplo “O negócio é amar”, trazendo intérpretes de várias gerações da música brasileira, de Dick Farney, Nelson Gonçalves e Sylvia Telles a Clara Nunes, Nana Caymmi e Altemar Dutra. Esta antologia da compositora nos brinda ainda com duas gravações inéditas de dois cantores competentíssimos da nova safra da MPB: a baiana Márcia Castro e o carioca Márcio Gomes, que defenderam canções um tanto desconhecidas da artista. Respectivamente, “Falsos amigos” e “Só ficou a saudade”.

Este presente em forma de caixa vem em boa hora, pois Dolores Duran estaria completando 80 primaveras neste ano de 2010. Uma das pioneiríssimas letristas e compositoras brasileiras, ela começou a ter suas músicas gravadas a partir de 1955, quando sua parceria com o ainda pouco conhecido Tom Jobim, “Se é por falta de adeus”, foi lançada em disco por Dóris Monteiro. De lá até 1959, ou seja, em cerca de quatro anos, compôs – sozinha ou em parceria – pelo menos 15 clássicos da MPB, como “A noite do meu bem”, “Castigo”, “Fim de caso”, “Solidão”, “Pela rua”, “Noite de paz”, “Estrada do sol” e “Por causa de você”. Por conta deste fenômeno, seu nome passou à posteridade, com muita justiça, como uma de nossas maiores compositoras brasileiras.

Só que Dolores é muito mais que uma ótima compositora e letrista. É também uma intérprete extraordinária, de belo timbre, bom alcance vocal, interpretações pungentes (porém, sem afetação) e poliglota de carteirinha. Além do idioma nativo, se dava bem cantando em inglês, francês, espanhol, alemão e até no esperanto. Em termos rítmicos não ficava atrás. Dos foxes, rock-baladas, valsas, boleros e mambos estrangeiros, ela traçava como ninguém sambas-canções, xotes, baiões, sambas de gafieira e o que mais lhe desse na telha. Sendo crooner das mais sofisticadas boates cariocas de então, tinha que se defender num repertório eclético. Até aí, nada demais, pois havia crooners às dezenas nos anos dourados... Contudo, muito poucas com o bom gosto e a sofisticação de Dolores Duran que você agora poderá confirmar ao ouvir essas gravações sensacionais.


Rodrigo Faour
Março/2010


Repertório:


Disco 1
1. Sinceridad
2. Ma Cabane Au Canadá
3. Kaiser Walser
4. No Other Love
5. Coimbra - Avril En Portugal
6. Vieni Sul Mar
7. Ojos Verdes
8. Canção da Volta
9. Que Bom Será
10. Já Não Interessa
11. Outono
12. Tradição
13. Não Se Avexe, Não

Disco 2
1. Scapricciatiello
2. Por Causa de Você
3. Oho-aha
4. Quem Foi
5. Feiúra Não É Nada
6. Que Murmuren
7. Coisas de Mulher
8. Viens
9. Conceição
10. Se Papai Fosse Eleito
11. Mi Ultimo Fracasso
12. Camelô
13. Only You
14. Estatuto de


Disco 3
1. Onde Estará Meu Amor
2. Sabra Dios
3. An Affair To Remember - Our Love Affair
4. Não Me Culpe
5. Love Me Forever
6. Conversa de Botequim
7. Estranho Amor
8. Nel Blu Dipinto Di Blu - Volare
9. Esquecimento
10. Escurinho
11. Sur Ma Vie
12. Solidão
13. Viva Meu Samba
14. Mes Mains


Disco 4
1. Te Cuida Zeca
2. Saudade Ingrata
3. Prece de Vitalina
4. Minha Toada
5. Tá Nascendo Fio
6. Zefa Cangaceira
7. Quando Se Tem Amor
8. Não Se Avexe, Não
9. Esse Norte É Minha Sorte
10. Quase Maluco

Disco 5
1. Estrada da Saudade
2. Bom É Querer Bem
3. Pano Legal
4. Só Por Castigo
5. Na Aza do Vento
6. Um Amor Assim
7. Manias
8. A Fia do Chico Brito
9. Pra que Falar de Mim
10. O Amor Acontece
11. A Banca do Distinto
12. Praça Mauá

Disco 6
1. A Noite do Meu Bem
2. Fim de Caso
3. Carioca 1954
4. Ave Maria Lola
5. La Marie Vision
6. My Funny Valentine
7. Nossos Destinos
8. Zefa Cangaceira
9. Tião
10. Tá Pra Acontecer
11. Minha Agonia
12. Canção da Volta


Disco 7
1. O Negócio É Amar - Nelson Gonçalves / Fafá de Belém
2. Que É que Eu Faço - Isaura Garcia / Walter Wanderley e seu Conjunto
3. Olhe o Tempo Passando - Martha Mendonça
4. Castigo - Sylvia Telles
5. Arrependimento - Agnaldo Rayol
6. Se Eu Tiver - Marisa
7. Se Quiseres Chorar - Carlos Lyra
8. Ideias Erradas - Trio Irakitan
9. Céu Particular - Denise Duran
10. Me Deixa em Paz - Cauby Peixoto
11. Milonga para Dois - Taquito Militar - Bill Farr
12. Canção da Tristeza - Lucio Alves
13. Quem Foi - Altemar Dutra
14. Leva-me Contigo - Francisco Egydio com Orquestra


Disco 8
1. Estrada do Sol - Sylvia Telles
2. Tome Continha de Você - Elizeth Cardoso
3. Patinho Feio - Laís
4. Quem Sou Eu - Lucio Alves
5. Se É Por Falta de Adeus - Dick Farney
6. Sou Toda Tu - Doris Monteiro
7. Ternura Antiga - Nana Caymmi
8. Volte Num Dia de Chuva - Toni Vestane
9. Só Ficou na Saudade - Márcio Gomes
10. Deus Me Perdoe - Carlos Augusto
11. Falsos Amigos - Márica Castro / Luciano Salvador Bahia
12. Vou Chorar - Lucio Alves
13. Pela Rua - Altemar Dutra
14. Noite de Paz - Da-me Senhor - Clara Nunes 

Influência de Clara além das Fronteiras!

29/01/2011 às 08:40


A cantora japonesa Mako exibe em show sua paixão pelo samba e pelo Brasil


João Pimentel
RIO - Quando a terra tremeu em Kobe, devastando a cidade japonesa em 1995, Masako Tanaka já era uma cantora apaixonada pelo Brasil. Havia cantado em um grupo de bossa nova sem saber o que era Corcovado, banquinho ou violão, até ver numa loja um disco de Clara Nunes apresentada como “a rainha do samba”. Mas foi o tremor do dia 17 de janeiro daquele ano que realmente sacudiu a vida de Mako, como a cantora ficou conhecida. Hoje, às 19h, e amanhã, às 18h, no Teatro Café Pequeno, ela vai lembrar essa e outras histórias de sua relação com o Brasil, onde se formou em percussão no Monobloco e em aulas com Robertinho Silva, lançou um CD e virou integrante do bloco Exalta Rei e do grupo Mulheres de Chico.
— Ao perceber que eu poderia ter sido soterrada, decidi que correria atrás dos meus sonhos, tinha que aproveitar a vida. Quando acontece uma tragédia dessas na sua cidade, no seu país, todo mundo perde — lembra Mako. — E como eu poderia continuar cantando “A voz do morro” sem saber o que era um morro?
Mako já havia cantado jazz, fado, todo tipo de música. A bossa nova surgiu em um teste com uma banda e a atraiu por causa do balanço, do sincopado. Foi o ponto de partida para ela se aprofundar na música brasileira:
— Quando ouvi a voz de Clara Nunes, comecei a chorar. Então montei um grupo chamado Telecoteco e comecei a pesquisar.
O terremoto foi o epicentro da mudança, mas só cinco anos depois ela chegou ao Rio. E, mesmo assim, a primeira estada não valeu.
— Vim para a casa da mãe de uma brasileira que conheci em Kobe. Achei o máximo ficar na casa de um carioca, mas ela morava em Ramos. Viajei pelo Brasil porque uma companhia de aviação estava com uma grande promoção. Então fui a Manaus, Recife, Fortaleza, Belém... Fiquei um pouco deprimida por estar no Rio num lugar distante.
Quando ouvi a voz de Clara Nunes, comecei a chorar. Então montei um grupo chamado Telecoteco e comecei a pesquisar.
Mako regressou para o Japão sem falar português, com pouco contato com a música, mas determinada a voltar. Juntou dinheiro e veio de novo. Dessa vez para Copacabana. Aí começou seu sonho brasileiro, que ela vai lembrar nos shows do Café Pequeno, onde irá cantar músicas do CD “Algumas cores”, lançado no fim de 2010, com participações de Roberto Menescal, do baterista e percussionista Robertinho Silva e do grupo brasileiro que a acompanha, Sushi na Brasa. O repertório atesta que ela aprendeu o riscado: “O bêbado e a equilibrista”, de João Bosco e Aldir Blanc; “Verde”, de Eduardo Gudin, que ela cantava ainda no Japão; “Nação”, outra de Aldir e Bosco, com Paulo Emílio, do repertório de Clara...
— Nunca pensei em cantar no Rio. Não sou carioca da gema — brinca, em carioquês.

GRANDE MOMENTO DA PORTELA DIA 05 DE FEVEREIRO DE 2011 A PARTIR DAS 13:00HORAS


Clara Nunes será homenageada na Portela no próximo sábado, dia 05.
Será inaugurado um busto da Guerreira Portelense na quadra da escola com vários convidados.
No próximo sábado, 5 Fevereiro, a partir das 13h, acontecerà a tradicionalFeijoada da Família Portelense. Mas esta será diferente. Muito diferente – O evento que costuma reunir uma multidão nas tardes do primeiro sábado de cada mês, deve bater Record de público, pois será homenageada uma das maiores cantoras que o Brasil já teve e que tinha uma grande paixão pela azul e branca de Oswaldo Cruz e Madureira
A Portela irá inaugurar um busto em sua quadra para imortalizar Clara Nunes, um dos mais importantes símbolos da escola. No local já existem as imagens dos imortais Paulo da Portela e Natal.
Diversas atrações estarão prestigiando a festa em homenagem a Guerreira: Velha-Guarda da Portela, Marquinhos de Oswaldo Cruz, o Grupo Gilsinho e seus Capangas, compositores e profissionais de imprensa. Várias surpresas irão acontecer durante a festa. Alguns serão condecorados com a Medalha Clara Nunes.
O projeto tem a parceria do Instituto Mais Memória, do Escultor e Professor Oseías Casanova Ferreira, com a Fundição de Ademar Alcântara e a Coordenação
do Projeto de Nilo Mendes Figueiredo Junior – Vice-Presidente da Portela.
Serviço:
Feijoada da Família Portelense- Homenagem à Clara Nunes
Data: 05 de Fevereiro de 2010
Horário: 13h
Local: Quadra da Portela – Rua Clara Nunes, Nº 81- Madureira
Entrada: R$ 10,00 Reais- Preço único
Prato da Feijoada: R$ 15 Reais
Informações: 21- 2489-6440
Classificação: Livre

Cultura Memória:RESPEITO À HISTÓRIA RESPEITO AO BRASIL

CLARA NUNES E OS COMPOSITORES

Por Izaias Nascimento
CLARA NUNES E OS COMPOSITORES
O Instituto Mais Memória no momento em que a PORTELA inaugurará um BUSTO DE CLARA NUNES no Portelão,  relembra nomes extraordinários de compositores que contribuíram valorosamente na carreira da inesquecível cantora.  Famosos,  outros quase anônimos ou atualmente poucos lembrados, que fizeram da grande intérprete mineira, uma das maiores expressões da música popular brasileira. De Ataulfo Alves a Noca da Portela, passando por Nélson Cavaquinho, Chico Buarque, Mauro Duarte, Paulinho da Viola, Nei Lopes e outros gênios.
O sucesso, muitos podem afirmar, depende de fatores diversos, mas para o cantor ou cantora, os compositores são jóias raras.    Uma canção pode mudar completamente a carreira de um artista e colocar um compositor anônimo numa atuação profissional de grande produção, como é o caso de alguns que serão citados.
Ataulfo Alves cedeu um dos primeiros sucessos a CLARA NUNES com a canção ” Você passa e eu acho graça”.   Consta parceria com Carlos Imperial.

Ataulfo com suas Pastorinhas e Jacob do Bandolin cantando "Você Passa eu Acho Graça"

Segue-se um sucesso estrondoso com  Tristeza Pé no chão de Armando Fernandes (Mamão) mineiro de Juiz de Fora/MG. A música foi apresentada inicialmente num Festival de música de Juiz de Fora. Foi sem sombra de dúvidas um marco na carreira de CLARA NUNES.
Nélson Cavaquinho também foi outro ilustre compositor na gloriosa carreira de CLARA NUNES. No ano de 1976,  CLARA gravou “Risos e lágrimas” (parceria com Rubens Brandão e José Ribeiro) e “Tenha paciência” (parceria om/ Guilherme de Brito).


                                            

Chico Buarque foi presente na carreira de CLARA NUNES com músicas como: Apesar de Você e  Morena de Angola.  Disse recentemente em depoimento o seguinte sobre a cantora: “Sempre fui apaixonado pela voz de Clara. O que mais me impressionou foi o dia em que a conheci: voz e aparência, uma união perfeita. Nunca tinha visto nada igual. Ela era uma pessoa maravilhosa, expressiva”.

Chico Clara e Marieta Severo


Candeia foi um dos mais permanentes compositores com sambas antológicos onde se destacam: O Mar serenou e Não vadeia Clementina.


Candeia

Nei Lopes e seu parceiro Wilsom Moreira são notáveis compositores que efetivaram grande parceria com CLARA NUNES.  Sucessos marcantes como:Candongueiro e Coisa da Antiga.


Nei Lopes
                                                                    Wilson Moreira

Dona Ivone Lara e Délcio Carvalho são representativos na carreira de CLARA NUNES, com músicas do quilate de Alvorecer e Derramando lágrimas.


Dona Ivone Lara

Romildo e Toninho Nascimento são expressões com sucessos como Conto de Areia e a Deusa dos Orixás.

                                                            
Mauro Duarte fabuloso e expressivo compositor de CLARA NUNES contribuiu com muitos sucessos.  Destacam-se: Lama, Menino Deus, Canto das Três Raças e Portela na Avenida, algumas em parceria com Paulo César Pinheiro.

Mauro Duarte

João Nogueira também com Paulo César Pinheiro é um expoente na carreira de CLARA NUNESMineira, Um ser de luz, Minha missão são representativas desse grande compositor.
                                                                                
João Nogueira

Paulinho da Viola foi um dos mais assíduos e permanentes compositores na obra de CLARA NUNES. Afinidades e a proximidade na Portela, uniram dois sambistas formidáveis. 

Paulinho da Viola e Ademilde Fonseca


Baianinho com seus parceiros, Ênio Santos Ribeiro, Fabrício da Silva e Miguel Pancracio contribuiram com um grande sucesso de CLARA NUNES: Ê Baiana.


                                              

Meu sapato já furou marca a união de Elton Medeiros com Mauro Duarte num extraordinário sucesso de CLARA NUNES.

Elton Medeiros

Paulo César Pinheiro teve parcerias com João Nogueira e Mauro Duarte em diversos sucesos, onde se destacam: Portela na avenida, Mineira, Um ser de luz, Canto das três raças, Sem companhia e Menino Deus.

Paulo César Pinheiro

Outro grupo expressivo de compositores: João Bosco, Aldir Blanc, Edil Pacheco, Alvarenga, Sivuca, Glorinha Gadelha, Argemiro, Manacéa, Paulo da Portela, Guilherme de Brito, Alberto Lonato, Josias e Macéio do Cavaco, Alvarenga, Luis Bandeira, Cateano Veloso também são referências da carreira de CLARA NUNES.  Oportunamente inseriremos outros nomes de compositores.
INSTITUTO MAIS MEMÓRIA
RESPEITO À HISTÓRIA.  RESPEITO AO BRASIL.
blog.maismemória.net

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

MAIS SOBRE O BUSTO DE CLARA NUNES


Clara Nunes ganhará busto na quadra da Portela

Carnaval     CARNAVAL 2011 Rio Plantão | Publicada em 27/01/2011 às 09h59m

Rafael Galdo

RIO - Ícone da música brasileira, a cantora Clara Nunes ganhará um busto em sua homenagem na quadra da Portela (Rua Clara Nunes 81, em Madureira). A inauguração será com festa, no próximo dia 5 de fevereiro, durante a feijoada da Velha Guarda da escola, a partir das 13h. Familiares da cantora, músicos, compositores e artistas participarão do evento e serão condecorados com a Medalha Clara Nunes.
O projeto foi desenvolvido pelo Instituto Mais Memória, em parceria com a azul e branca e o escultor Professor Oseias Casanova Ferreira.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

MAIS SOBRE O PRETENSO FILME DE CLARA NUNES







AGUARDAMOS ANSIOSAMENTE POR ESSE FILME!!!!!!

CLARA NUNES-SHOW SABIÁ SABIÔ 1972 Parte 1


Texto de Herminio Bello de Carvalho.
Àudio original do ensaio do show Sabiá Sabiô
Teatro Glauce Rocha Rio de Janeiro.
Músicas:Meu Pequeno Tururu de Augusto Calheiros e Lupercio Miranda-Ê Baiana de Fabricio Silva e Baianinho-Arlequim de Bronze de Synval Silva-Opção de Gisa Nogueira e Você passa eu acho graça de Carlos Imperial e Ataulfo Alves.
Sempre com o acompanhamento de Hélio Delmiro.
 

CLARA NUNES-SHOW SABIÁ SABIÔ Parte 2


 
Continuando o ensaio do Show Sabiá Sabiô com as músicas:"Meu Cariri"de Dilu Melo e Rosil Cavalcanti-"Adeus,Adeus Morena" de Hervê Cordovil e Manezinho Araújo-"Regresso"de Candeia-"Palavra"de Mauro Duarte e "Quando o Carnaval Chegar"de Chico Buarque.
 

CLARA NUNES-SHOW SABIÁ SABIÔ Parte final


 
 
Encerrando o áudio original do ensaio do show Sabiá Sabiô de 1972.
Clara interpreta:"Sabiá da Mata"de Mauricio Tapajós e Joaquim Cardoso-"Mané Fogueteiro"de Braguinha-"Sacrificio"de Mauro Duarte e Mauricio Tapajós e "Pra que Obedecer"de Paulinho da Viola.
 

domingo, 23 de janeiro de 2011

LEMBRANÇA DE CLARA


14/12/2010 às 15:05

Recife lembra os 25 anos sem Clara Nunes

Letícia Lins - O Globo

RECIFE - Os 25 anos do desaparecimento prematuro da cantora Clara Nunes serão lembrados nesta quarta-feira em Recife, com shows e recitais. Um deles será na Livraria Cultura, no Paço Alfândega, no bairro do Recife Antigo, às 19h. A entrada é um quilo de alimento não perecível.
Já na Toca da Joana - um bar popular, mas muito frequentado pela classe média - tem o projeto "Salve Clara Guerreira". O Toca da Joana fica no bairro de Casa Amarela, zona norte da capital. A morte de Clara Nunes chocou o país, já que a cantora estava no auge da popularidade. Ela faleceu ao submeter-se a uma cirurgia para retirada de varizes.

LEMBRANÇA DE CLARA

14/12/2010

Clara Moreno homenageia Clara Nunes no Cinemathèque

O Globo Online
RIO - A cantora Clara Moreno faz uma homenagem à lendária Clara Nunes no show "Clara canta Clara", que acontece nesta sexta-feira no Cinemathèque Jam Club, em Botafogo.
O repertório do show conta com sucessos imortalizados pela diva do samba, como "Morena de Angola" e "O mar serenou", além de canções de outros artistas escolhidos por Clara Moreno e pelo guitarrista e compositor Celso Fonseca, que faz participação especial.
Clara Moreno sobe ao palco acompanhada de Leonardo Caribé, no violão, Magno Vito, no baixo, Kezo, na bateria, e Eduardo Contrera, na percussão. O espetáculo tem direção artística de George Freire.

LEMBRANÇA DE CLARA

                                                              
14/12/2010 às 17:09

Dorina homenageia Clara Nunes no Leblon

O Globo Online
RIO - A cantora Dorina homenageia Clara Nunes, um dos grandes nomes da música brasileira, nesta terça-feira, no Teatro Café Pequeno, no Leblon (Rua Ataulfo de Paiva 269. Telefone 2294-4480). O projeto acontece em todas as terças deste mês, às 20h, com ingressos a R$ 20 (meia-entrada, R$ 10).
Clara Nunes, que vivenciou desde menina as mais diversas manifestações populares, tomou-as como fonte não apenas para a escolha de seu repertório mas para a afirmação de uma identidade cultural e nacional. Assim, cantou um Brasil negro e mestiço.
Dorina sobe ao palco do teatro com o grupo Samba com Atitude.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

CLARA É CITADA NO LIVRO DE OURO DA MPB


CLARA NUNES CONSIDERADA NA LINHAGEM  DE MELHORES INTÉRPRETES DO SAMBA




terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O BUSTO DE CLARA NUNES JÁ ESTÁ PRONTO-HOMENAGEM DA PORTELA

O busto Clara Nunes que a Portela encomendou para ser inaugurado na quadra da escola, encontra-se pronto. Criação do artista plástico Casanova Ferreira - RJ, que soube captar a "alma" da mineira homenageada pela escola de samba de Madureira. Sem data oficial de inauguração, possivelmente a cerimônia deverá ser numa data da feijoada que sempre acontece no primeiro sábado de cada mês com show da Velha Guarda da Portela.
Traremos detalhes assim que confirmada a data.
Parabéns Casanova Ferreira!



Fotos cedidas pelo artista plástico Casanova Ferreira


SALVE CLARA QUE OS QUE TE AMAM JAMAIS TE ESQUECEM!!!!!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

VOTAÇÃO ENCERRADA.AGORA É TORCER PELA PAULINHA!


PAULA BRAGA espetacular transformista que com sua performance de CLARA NUNES nos transporta diante dessa inesquecível guerreira está concorrendo às categorias de COVER E DIVA.
Votem depressa pois o tempo está se esgotando e vale a pena dar um voto a quem tanto se dedica ao seu trabalho e o desempenha como ninguém.
Vamos lá galera!
Entrem no site http://www.s-revista.com.br/ e dê o merecido voto a este grande profissional!

MÃE DE SANTO DE CLARA NUNES VOVÓ MARIA








quarta-feira, 12 de janeiro de 2011


Espetáculo leva pérolas da MPB a Belo Horizonte

     Com direção de Pedro Paulo Cava, Brasileiro, Profissão Esperança estreia no Teatro da Cidade, na capital mineira, no dia 14 (sexta-feira), às 20h30. O espetáculo retrata com ironia, bom-humor e emoção um pedaço da história brasileira a partir dos anos 50, através das crônicas, músicas e poesias de dois grandes ícones da MPB: Dolores Duran e Antonio Maria. Em cena, fatos e personagens de várias gerações desfilam traçando um painel atual e comovente do país onde o amor é tema constante. O espetáculo é parte da programação da 37ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança. Apresentações sextas e sábados às 20h30; domingo, às 19h. Ingressos a R$ 10. Informações: (31) 3273-1050 sinparc .

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

SHOW CLARA MESTIÇA COMPLETA 30 ANOS




Recorde de público e sucesso com casa lotada todas as noites em seu Teatro Clara Nunes no Shopping da Gávea-Rio
Estreou 9 de janeiro de 1981.



quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

O final de um Império pela falência!E a falta de interesse pela cultura no país!


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Publicado em: 22/09/2009 17:00

Acervo fotográfico da Bloch Editores não recebe lances em leilão
Por Eduardo Neco/Redação Portal IMPRENSA
Contrariando as expectativas dos ex-funcionários da massa falida da Bloch Editores, nenhum lance foi feito ao acervo fotográfico da empresa durante leilão ocorrido na tarde desta terça-feira (22), na cidade do Rio de Janeiro.
Avaliado em R$ 2 milhões, o acervo possui material produzido por fotógrafos das revistas Manchete, Fatos e Fotos, Amiga, Desfile, Sétimo Céu, Geográfica Universal e Pais & Filhos, e reúne mais 12 milhões de fotos, cromos e negativos. A venda do arquivo se destina ao pagamento dos créditos de dívidas trabalhistas aos ex-funcionários da empresa, que faliu em 2000. O arquivo possui também fotos que não foram publicadas.
De acordo com Jussara Razzé, integrante da Comissão de Ex-Empregados de Bloch Editores, o leilão foi aberto com o valor previsto, mas por não haver manifestação de lance, uma nova proposta foi feita pelo leiloeiro Fernando Braga, dessa vez com abatimento de 50%. Mesmo assim nenhum dos presentes se manifestou e a data para um novo leilão deverá ser estipulada pela Justiça.
José Carlos Jesus, presidente da Comissão dos Ex-empregados de Bloch Editores, lamentou a ausência de lance dos interessados no acervo e sublinhou a falta de "valor que se dá a cultura e a memória do país". "Isso é muito triste. Amanhã, aquilo tudo pode virar pó, não dá para entender", disse José Carlos. Em sua avaliação, "o governo deveria se empenhar para arrematar o acervo por duas razões: pela questão social referente ao pagamento do ex-funcionários e pela preservação de um patrimônio histórico que pode se perder".
O leiloeiro Fernando Braga advertiu que o prédio da Manchete só foi vendido na terceira edição do leilão e por valor expressivamente superior aos R$ 38 milhões estipulados. Para ele, é normal que na primeira apresentação do material os interessados fiquem receosos e aguardem pela movimentação mercadológica.
Braga ressaltou que para adquirir o acervo é preciso capital para arcar também com os custos de preservação física e de digitalização do arquivo. Ele acredita que surgirão mais interessados no acervo após repercussão do resultado do leilão desta terça.

Indenização dos ex-funcionários da Bloch

Dos cerca de 2500 funcionários habilitados pela Justiça, 1700 já receberam os valores referentes aos créditos trabalhistas devidos pela massa falida da Bloch. Por volta de oitocentas pessoas ainda não retiraram os cheques de indenização, destes, quinhentos ainda precisam requisitar habilitação judicial para participar do processo indenizatório.
Porém, segundo informa Jussara Razzé, os valores pagos aos ex-funcionários têm base de cálculo do ano de falência da Bloch, 2000, e precisam ser reajustados. "Nós ainda não sabemos como iremos fazer para receber o valor referente aos anos posteriores ao da homologação da falência", disse.
Por enquanto, O dinheiro das indenizações provém, apenas da venda do leilão do prédio da Manchete, em maio, que arrecadou R$ 64, 5 milhões.
Foi por décadas um dos mais importantes conglomerados da imprensa no Brasil. O Grupo Bloch começou a ser erguido pelo imigrante russo Adolpho Bloch em 1952, e na sua melhor fase era composto por duas gráficas, uma fábrica de tintas, editora e distribuidora de livros didáticos e revistas, um teatro, 16 emissoras de rádio e cinco de TV, que compunham a Rede Manchete.
A revista Manchete, que vendia 120 mil exemplares, em 1957, foi sempre o carro-chefe da empresa. Chegou a superar a tradicional concorrente O Cruzeiro e lançou nomes ilustres como Rubem Braga e Fernando Sabino.

História em Quadrinhos

Nos anos 70, a Bloch publicou quadrinhos dos super-heróis Marvel no polêmico formatinho e criou o Clube do Bloquinho, idéia de Wilson Viana, o Capitão Aza.

Fim da Editora

A Bloch Editores teve sua falência decretada em agosto de 2000.
Em dezembro de 2002, os principais títulos das revistas da Bloch Editores – Manchete, Pais & Filhos, Ele & Ela e Fatos & Fotos – foram leiloados. O comprador foi Marcos Dvoskin, ex-diretor geral da Editora Globo, que criou a Manchete Editora.
O acervo fotográfico da massa falida da Bloch Editores, que reúne as fotografias produzidas pelos profissionais das revistas Manchete, Fatos e Fotos, Amiga, Desfile, Sétimo Céu, Geográfica Universal e Pais & Filhos, não recebeu nenhum lance em seu primeiro leilão, a 22 de novembro de 2009. O acervo contém mais de 12 milhões de fotos, incluindo não publicadas, e foi avaliado em 2 milhões de reais. Mesmo partindo-se numa segunda tentativa com lance mínimo equivalente à metade da avaliação, não houve interessados.
revistas da Bloch Editores


Em 1983, Adolpho Bloch, já com 74 anos, inaugura sua televisão, com investimento inicial de 40 milhões de dólares. A Rede Manchete chega a fazer frente à poderosa TV Globo, mas, pressionado por dívidas, Bloch a vende em 1992, e a retoma no ano seguinte, já que o novo dono não quita os pagamentos previstos.
No dia 19 de novembro de 1995, aos 87 anos, Adolpho Bloch morre em São Paulo.
A Rede Manchete é novamente vendida em 1999 e a Bloch Editores, já afundada em dívidas, atrasa o salário de seus funcionários. Em setembro a empresa entra em concordata, com uma dívida de cerca de 16,7 milhões de reais. A Revista Manchete agoniza e várias revistas de Bloch Editores deixam de circular. O preço de capa das revistas Manchete e Amiga é reduzido, mas já é tarde: Bloch Editores, com uma dívida de 40 milhões de reais, pede autofalência no dia 1º de agosto de 2000. O patrimônio lacrado pela justiça é avaliado em 300 milhões de reais. Morre assim a última grande revista ilustrada do Brasil.


Certamente Clara Nunes e outros artistas compõem esse rol de fotografias do acervo da Bloch Editora e ninguém se manifestou para resgatá-lo!