Sabiá...Até um dia!

Sabiá...Até um dia!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Samba-choro retorna com MPB neste sábado

Repertoria terá grandes intérpretes do manifesto nacional


Retornando às atividades dos sábados no Bar e Petiscaria Sou Jorge, Stella Maris, o Grupo Cantoria Samba-choro é uma excelente alternativa de diversão pra este final de semana. Com grandes interpretações da música popular brasileira, o Grupo assegura diversão e momentos que marcaram época através das músicas consagradas interpretadas por Clara Nunes, Elis Regina, Beth Carvalho, Tereza Cristina, Roberta Sá, entre outros memoráveis nomes do cenário nacional.

O Grupo comandado pela vocalista Ismair Martins, irá se apresentar a partir das 16h30 até às 20h30, tempo garantido para boas recordações, com um repertório de samba e chorinho que promete agradar os amantes da boa música. A noite é mais que uma garantia para vivenciar os bons tempos da MPB, Ismair Martins encontra-se pronta para retornar as apresentações convincentes e, fazer das noites novas retrospectivas memoráveis.

http://primeiraedicao.com.br/noticia/2012/02/24/sambachoro-retorna-com-mpb-neste-sabado

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

UM ALERTA DO VOZ DE OURO



Nós, do Voz de Ouro, alertamos quanto à divulgação de fotos do Orkut e da Página Oficial do Facebbok.
As mesmas são postadas do acervo de Sandra Rodrigues que detém uma coleção de revistas adquiridas na época e outras compradas no Mercado Livre e, a maioria, são fotos originais dos próprios fotógrafos que compõem as referidas reportagens.
Ao copiá-las, dêem o crédito da fonte de onde foram retiradas.O Voz de Ouro recebe, constantemente, esse apreço de Sandra Rodrigues, que cedeu todo o seu acervo de videos,áudios e imagens à família de Clara.
As fotos postadas são de fotógrafos e repórteres que integraram, às referidas revistas,o seu trabalho.
Todos os direitos reservados a esses profissionais e não a quem quer que seja!
Obrigado
Neide Pessoa e Márcio Guima

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Unidos do Ladeira vence Carnaval em Juiz de Fora, MG

Com o enredo "Clara, Clareia, Clareou", que homenageou a cantora Clara Nunes, a Unidos do Ladeira 
se tornou campeã do Carnaval de Juiz de ForaFoto: Angelo Savastano/vc repórter


A escola de samba Unidos do Ladeira conquistou seu décimo título do Grupo A do Carnaval de Juiz de Fora, em Minas Gerais, em apuração realizada nesta terça-feira, 21. A escola, que levou à Passarela do Samba o enredo "Clara, Clareia, Clareou", reedição do samba de 1984, repetiu a conquista de 28 anos atrás - naquele ano, porém, o título veio no Grupo B.
Além de 2012, a Unidos do Ladeira venceu em 1988, 1996, 1998, 2001, 2004, 2005, 2008, 2009 e 2010. A escola era a atual vice-campeã: em 2011, ficou atrás somente da Mocidade Alegre de São Mateus. Neste ano, o vice ficou com a Real Grandeza.
A reedição do enredo ocorreu já que a homenageada, a cantora Clara Nunes, faria 70 anos em 2012. Ela era conhecida como "A Guerreira". A escolha se mostrou correta, já que o desfile ganhou nota 10 em todos os quesitos.

http://diversao.terra.com.br/carnaval/2012/noticias/0,,OI5626311-EI19415,00-vc+reporter+Unidos+do+Ladeira+vence+Carnaval+em+Juiz+de+Fora+MG.html

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Morro da Casa Verde comemora seu jubileu de ouro no Anhembi

Com o enredo de autoria do carnavalesco Babú Energia: "Os Guerreiros não morrem jamais, salve São Jorge, olhai por nós. Morro da Casa Verde, 50 anos de glória!", a Morro da Casa Verde prestou um tributo a personalidades com trajetórias de luta, força e fé, na comemoração dos seus cinqüenta anos.



Chico Mendes foi o tema da abertura do desfile. A luta do seringueiro foi retratada no abre alas, grandes esculturas de diversas espécies de animais e a "Mãe Natureza" compuseram a alegoria. A cantora Clara Nunes foi o destaque do segundo setor, uma sósia da eterna guerreira veio como destaque. Zumbi foi o homenageado da terceira alegoria, grandes atabaques e o uso de materiais rústicos recriaram o ambiente do Quilombo dos Palmares. Um dos maiores sambistas de São Paulo, "Zé do Banjo" e o padroeiro escolhido por ele, São Jorge, celebraram, em plena avenida, as cinco décadas de glória da escola da Casa Verde.





http://www.sidneyrezende.com/noticia/162895+morro+da+casa+verde+comemora+seu+jubileu+de+ouro+no+anhembi

Tuiuti,MUITO OBRIGADO!


Agradecemos por seu Carnaval na Avenida que prestigiou honrosamente e brilhantemente a mineira CLARA NUNES!
Todos os seus esforços durante meses de pesquisa e trabalho não foram em vão pois levou Clara VIVA para a Sapucaí!
Os fãs,os amigos e a familia de Clara AGRADECEM DE CORAÇÃO!

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Águia de Ouro aposta na brasilidade e traz Clara Nunes no carro do Chacrinha






Sendo a 4ª Escola a desfilar a Águia de Ouro apostou na brasilidade, apresentou o movimento tropicalista, nesta madrugada de domingo (19), e levantou o Sambódromo do Anhembi. Com Caetano Veloso, Gilberto Gil e Rita Lee presentes no desfile, a escola fez uma grande homenagem à musica popular brasileira.

Abusando do verde e amarelo, o carnavalesco Cláudio Cebola explorou todas as vertentes culturais da época, sem esquecer do contexto histórico do final da década de 60, quando a ditadura militar imperava na política nacional.

Mais que a tropicália, o enredo da agremiação falou dos movimentos artísticos que exaltavam a nação. Oswald de Andrade, e a antropagia modernista, além de Gláuber Rocha e o filme “Terra em Transe” foram lembrados.
Chacrinha,figura importante,não foi esquecido e Clara Nunes estava representada no seu carro.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Herança Cultural e Heroísmo


Enredo da Império do Futuro falou sobre os heróis brasileiros passando pelo futebol até às nossas heranças culturais africanas.
Além disso os Homenageados Roberto Ribeiro(Menino Rei do Império Serrano) e Clara Nunes(Guerreira da Portela).
A Escola contou com 1150 componentes, com 100 ritmistas,divididos entre 13 alas,com duas alegorias.
Enredo:"Todo Menino é Um Rei , Toda Mulher é Guerreira"



Desfile termina com faixa.

Dudu Nobre e Ana Mametto puxam bloco Alerta Geral no Campo Grande


Dudu Nobre e Ana Mametto puxam o bloco Alerta Geral na noite desta quinta-feira (16), em Salvador (Foto: Glauco Araújo)

Um time de peso puxou o desfile do Alerta Geral, bloco de samba que há 16 anos marca presença no carnaval de Salvador. Arlindo Cruz, Dudu Nobre, Ana Mametto e o grupo Fora da Mídia foram os convidados da noite desta quinta-feira, 16. O músico e compositor carioca, Arlindo Cruz, chegou com uma hora de atraso, mas ainda em tempo de pegar o início do percurso no circuito Osmar (Campo Grande) para satisfação dos associados, todos vestidos com traje de sambista, como de costume.
Ana Mametto - nome de origem africana que significa mãe de todos - veio à avenida com um belo vestido dourado, que deixava sua boa forma a mostra. O figurino foi inspirado em Clara Nunes, que completaria 70 anos em 2012. "Quando recebi o convite do bloco, não resisti. É uma mulher que influenciou muitas cantoras", disse Mametto. Recentemente, a cantora baiana regravou a canção "Nanaê Nanã Naiana", do compositor carioca Sydnei da Conceição, membro da velha guarda da Estácio de Sá, interpretada por Clara Nunes na década de 1970. "Sou apaixonada por ela", completou.

Samba
Na linha de frente, o Alerta Geral trouxe uma ala de baianas vestidas com traje em richelieu, bordado típico das religiões de matriz africana, e uma ala de sambistas da velha guarda do bloco, com tamborim e reco-reco.

No repertório, clássicos como "Aquarela brasileira", samba famoso na voz de Lecy Brandão, e "Vai lá, vai lá", do Fundo de Quintal. Arlindo Cruz chegou puxando "Coisinha do pai", canção de Jorge Aragão, bastante executada na voz de Beth Carvalho. Logo em seguida emendou "Griselda", composição feita para o personagem de Lilian Cabral na novela Fina Estampa, da TV Globo.

Grande parte do repertório do Alerta Geral remete às canções dos principais sambistas brasileiros - Beth Carvalho, Zeca Pagodinho, Almir Guineto - frequentadores do Cacique de Ramos, clube carioca considerado a mais tradicional escola de samba do Brasil. “É por isso que venho todo ano. O bloco é a alegria no carnaval. O samba é um ritmo que tem zoada, mas também muito amor", conta o folião Carlos Madrugada, 61 anos. Madrugada e sua esposa, Licia Maria, 57 anos, saem no Alerta desde 1995, ano de fundação do bloco.

Ana Mametto usou figurino para homenagear Clara Nunes no bloco Alerta Geral (Foto: Glauco Araújo)http://g1.globo.com/bahia/carnaval/2012/noticia/2012/02/dudu-nobre-e-ana-mametto-puxam-bloco-alerta-geral-no-campo-grande.html

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Paraíso do Tuiuti


Campeã do Grupo de Acesso B no carnaval de 2011, a Paraíso do Tuiuti quer conquistar o seu espaço com o enredo “A tal mineira”, do carnavalesco Jack Vasconcelos. Com 5 carros alegóricos e 2,3 mil componentes, a escola vai fazer uma homenagem à cantora Clara Nunes, com alegorias grandiosas e muita cor. A religiosidade será um dos pontos altos do desfile.

Estreante na agremiação, o carnavalesco adiantou que as baianas virão representando as mães de santo. O abre-alas será acoplado e terá cinco coroas, um dos símbolos da escola, que vão ganhar movimento na Avenida. Uma de suas paixões, o mar será representado na segunda alegoria, que vai trazer sereias e uma escultura do rosto da homenageada, com uma coroa de conchas.

No carro, 25 bailarinos coreografados por Andrea de Cássia vão simular o balanço do mar, com fitas e dança. Uma das alegorias vai trazer uma réplica da águia da Portela, escola de samba da cantora, com 13 metros de comprimento. “É um enredo muito lúdico. Pesquisei mais de 200 letras de músicas para montar esse desfile, e acho que a Sapucaí vai se emocionar com a Tuiuti”, disse Jack.


http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/carnaval/2012/noticia/2012/02/conheca-os-enredos-das-escolas-de-samba-do-grupo-de-acesso-do-rio.html

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Portela faz último ensaio antes de desfile


Vanessa da Mata, que interpretará Clara Nunes, presta homenagem a vítimas de atropelamento no domingo

Rio - O último ensaio da Portela para o Carnaval 2012 na noite desta quarta-feira promete ser marcado por muita emoção. Estão programadas homenagens as vítimas do atropelamento que deixou uma pessoa morta e feriu outras 47 no último domingo.

A cantora Vanessa da Mata, que vai interpretar Clara Nunes no desfile que vai homenagear a Bahia, fez questão de prestar sua solidarieade a todos os envolvidos. "É lamentável que a questão da segurança continue a interferir na alegria e lazer das pessoas. Elas vieram brincar e acabaram mortas e machucadas", afirmou.

Na quadra da Portela, inúmeros anônimos querendo dar uma força a escola e seus componentes. É o caso da professora de balé, Regilane Dias, de 41 anos, que foi atropelada no último domingo e compareceu ao ensaio. Após sofrer várias luxações ela resolveu ir com a mesma roupa que usava no dia do incidente e enfaixada nos braços e pernas.

Ela lembrou os momentos de terror que passou. "Foi o pessoal da escola que ajudou a socorrer a maioria dos feridos, porque os Bombeiros não davam conta". Ela disse que essa solidariedade mudou seu coração. "Eu era mangueirense e virei portelense agora".

Por volta das 22h30, os componentes da escola fizeram duas orações, um Pai Nosso e uma Ave Maria. De mãos dadas, eles rezaram pelas vítimas do acidente. Cerca de meia hora depois o ensaio começou, mas, um pouco antes, o locutor oficial da escola afirmou que "domingo deveria ter sido um dia de alegria, agora, vamos desfilar por todas as pessoas que se feriram".

http://odia.ig.com.br/portal/o-dia-na-folia/portela-faz-%C3%BAltimo-ensaio-antes-de-desfile-1.407317

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Tuiuti traz Clara Guerreira para a Avenida

Levar para a Sapucaí a obra musical de uma das maiores intérpretes da música popular brasileira, essa é a proposta do Paraíso do Tuiuti, escola campeã do Grupo de Acesso B no ano passado e que terá a missão de abrir os desfiles do Grupo de Acesso A no sábado de carnaval. Com desenvolvimento do carnavalesco Jack Vasconcelos, a Azul e Amarela de São Cristóvão cantará a história musical de Clara Nunes e espera fazer um bom papel para permanecer na divisão de acesso à elite do samba.


Vamos fazer uma homenagem à obra musical de Clara Nunes. Não é um enredo biográfico. É importante que as pessoas saibam disso. Vamos mostrar a Clara da maneira que ela gostaria de ser vista, não como algumas pessoas gostam de vê-la. As pessoas, ás vezes, podem achar que tem pouco samba, pouca roupa de santo, mas ela não era só isso. Vamos expandir a Clara Nunes – explica Jack.


Na abertura do desfile o carnavalesco tentará fazer com que as pessoas o porquê de Clara ter se tornado o ícone que foi. Para isso, o berço musical e familiar da cantora ganha menção. O pai dela era violeiro de folia de reis e, em sua casa, havia reuniões onde eram entoados os cânticos. Clara, inclusive, chegou a cantar na igreja quando criança e vem de sua infância o apego às questões religiosas e às tradições populares. O objetivo é mostrar que a cantora veio ao mundo com a missão de levar música, amor e alegria ao povo. No primeiro setor estão incluídos a comissão de frente, a velha guarda, que estará vestida de folia de reis e uma ala na frente do abre-alas.

- O segundo setor são as músicas que retratam o amor que a Clara tinha pela natureza. Ela tinha uma relação forte com a natureza desde pequena e cantou isso. Cantou as flores, a praia, o interior, o serrado. Ela tentou traduzir o Brasil. A alegoria desse setor é o mar. Por incrível que pareça, ela vem de um lugar que não tem mar, que é Minas Gerais, mas quando chega ao Rio é uma paixão imediata. O apego dela com isso é muito interessante.


O Brasil Mestiço, traço forte da carreira de Clara Nunes, aparece no terceiro setor, que retrata a formação cultural do povo brasileiro. As canções falando de questões raciais e miscigenação foram uma constante na vida da guerreira.

- A Clara deixou um verdadeiro tratado em relação a isso. As relações de casa grande e senzala são bem enfatizadas nas obras dela. Tudo isso culmina na questão religiosa. Ela ficou conhecida na época como uma cantora de macumba, porque se vestia de branco, cantava e louvava os orixás. É impressionante como no Brasil se rotula muito as pessoas. Parece que é preciso de um rótulo para ser posicionado na sociedade e a Clara sofreu com isso. Muita gente fala que o desfile do Tuiuti vai ser uma macumbada. Não é nada disso. Não que sejamos contra, mas a Clara é muito mais do que isso. A origem dela é espírita e ela conheceu o candomblé e a umbanda ao chegar no Rio. Misturou tudo, como todo brasileiro faz(risos), mas a religião afro-brasileira só é possível graças a miscigenação – diz ele, lembrando que a bateria e ala das baianas estarão nesse setor.


O quarto setor mostrará a Clara Nunes sambista, faceta que ficou mais conhecida no Rio de Janeiro. Jack lembra que a cantora deixou claro em diversas entrevistas que não queria ser lembrada somente como sambista ou cantora religiosa, mas como uma cantora de música popular brasileira. De fato, ela cantou frevo, forró, marcha-rancho e alguns outros ritmos. O carnavalesco disse que é um setor com forte carga emotiva.

- Foi a primeira cantora de expressão a dar voz ao compositor do morro, aquele cara que não era conhecido. Ela apenas se encontrou no samba, não veio de uma família de sambistas. Tem o Clube do Samba, que ajudou João Nogueira a fundar. Frequentou o morro da Mangueira, o morro da Serrinha e, é claro, vamos terminar com uma menção à Portela. Ela virou ícone da escola e todos esperavam para vê-la na Azul e Branco.


O último setor vai mostrar o lado mais popular de Clara Nunes. O Tuiuti pretende mostrar o povo que ela cantou e não deixa a obra se acabar. Os retirantes, os nordestinos, os trabalhadores, as figuras populares, o pescador, a cozinheira, todo esses tipos foram cantados por Clara. Jack Vasconcelos ressalta que isso passa de geração em geração e, hoje, já é possível encontrar filhos de fãs da cantora que receberam o legado.

Jack conta que o presidente Renato Thor e o diretor de carnaval da escola, Leandro Azevedo, foram até Caetanópolis, cidade natal da cantora, e foram muito bem recebidos pela irmã mais velha de Clara, Dona Mariquita, que ficou bastante emocionada com a homenagem e colaborou com livros e um material importante com depoimentos para complementar a pesquisa do carnavalesco. Em Caetanópolis, inclusive, existe um festival cultural anualmente para que a população possa conhecer o trabalho da intérprete.

A coreografia nas alegorias, artifício cada vez mais usado no carnaval atualmente, estará presente no segundo carro do Tuiuti. Um grupo de 38 pessoas coreografado por Andreia de Cássia, coreógrafa que trabalha com Jack desde 2009, simularão as ondas do mar. Presenças como as da velha guarda da Portela, no quarto carro, e de Alcione, no chão, estão confirmadíssimas.

Um ponto relevante do histórico da escola é o fato de sempre trazer para a Avenida enredo com forte relevância cultural. Para o carnavalesco, a característica pesou bastante no momento em que aceitou o convite para trabalhar no Paraíso do Tuiuti.


- É um alívio. Vou trabalhar numa escola que não me dará um presente de grego para desenvolver. Na verdade, as escolas assumem essas ideias ''maravilhosas'', mas quem responde por elas antes, durante e depois do carnaval é o carnavalesco. Ele que será lembrado por ter feito aquele enredo ridículo. A Tuiuti não tem patrono, é uma escola de comunidade que luta com seus próprios recursos e muito família. É muito legal ver a Tuiuti se posicionar dessa maneira no mundo do samba, custe o que custar. O enredo já sensibiliza bastante. Vamos tentar equilibrar o aspecto técnico com o emocional. O Tuiuti é uma escola que já emociona normalmente pelo seu chão forte. Com o trabalho feito no barracão tem tudo para ser maravilhoso. Outra coisa legal é que fomos a última escola a desfilar competindo no carnaval do ano passado, desfilamos como a última da terça-feira. E agora seremos a primeira a desfilar no novo Sambódromo competindo. É bem legal fechar e abrir os ciclos. É a ponte do que passou para o que vai ficar.

Ultimamente no Grupo de Acesso A, tal qual no Grupo Especial, as escolas que abrem a noite de desfiles têm sido rebaixadas. Jack garante que o fato não lhe preocupa, apesar de não saber como é ser a primeira a desfilar.


- Quando você vai bolar uma escola, se preocupa mais se estará de dia ou de noite. Acho que temos uma vantagem. Desfilaremos às 21h, é um horário muito bom, tranquilo para colocar as pessoas na concentração, elas não estarão caindo de bêbadas. O nosso barracão fica muito bem localizado, ao lado da concentração, e vamos sair armados daqui de dentro. Se será legal ser a primeira eu ainda não sei, mas não preocupo tanto com isso. Acho que temos um bom enredo para abrir a festa, chama a atenção. Não seremos a escola do xixi(risos), aquela que você escolhe para ir no banheiro – disse Jack. Vale lembrar que o barracão da escola de São Cristóvão fica na rua Benedito Hipólito, paralela à Avenida Presidente Vargas, que serve de concentração. É o barracão mais próximo do Sambódromo entre todas as escolas dos Grupos Especial, Acesso A e B.

Apesar de já ter desfilado no Grupo Especial, em 2001, o Paraíso do Tuiuti busca o primeiro título da divisão de acesso à elite do carnaval carioca de sua história.


http://www.oterminal.com.br/carnavalesco/detal_carnavalesco.php?car_id=2235

O MEMORIAL


foto: Romário Vicente

Quase pronto o Memorial Clara Nunes em Caetanópolis-MG, terra natal da mineira. O espaço, doado pelo seu sobrinho Sued Gonçalves, afilhado de Clara será inaugurado em agosto, durante o Festival Cultural Clara Nunes, data de aniversário e comemoração dos seus 70 anos. Esta semana o memorial recebeu a foto da fachada, uma bela foto da cantora que será para sempre lembrada por sua cidade.
O prefeito Romário Vicente esteve recebendo autoridades políticas envolvidas com a construção do memorial e restauração da casa onde Clara nasceu, doada recentemente pela fábrica de tecidos Cedro Cachoeira, onde a menina Clara tecelã deu os primeiros passos na vida profissional.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Canto da Alvorada terá irmã de Clara Nunes em seu abre alas.



O GRES. Canto da Alvorada , recebeu ontem em seu barracão a ilustre presença da Irmã de Clara Nunes D. Mariquita, a "Dindinha", que criou Clara Nunes após a morte dos pais.

Também estavam presentes o Sr. Romário, Prefeito da cidade de Caetanópolis, onde Clara Nunes nasceu, a Secretária de Cultura da cidade, Adriana, entre outros convidados que também desfilarão na escola.
Com presença confirmada no carro abre alas da escola a irmã de Clara, contou histórias, ouviu o samba e se emocionou ao ver as alegorias e o carro que a levará pela avenida.
Fez segredo sobre a roupa que ira usar, apenas informou que sera feita na cidade onde Clara nasceu.
Um abre alas de luz, com muita energia positiva é o que podemos esperar da Canto da Alvorada neste carnaval.

SALVE A NOSSA GUERREIRA!

sábado, 11 de fevereiro de 2012

COMUNICADO IMPORTANTE DO VOZ DE OURO


Nós do Voz de Ouro comunicamos que cabe a representação do mesmo somente aos proprietários
representados pela familia de Clara Nunes,seu sobrinho Márcio Guima e a jornalista Neide Pessoa.
Qualquer publicação em seu nome sem a devida autorização ou conhecimento dos mesmos
não será permitida e contamos com o entendimento e o respeito devidos.
Esse Blog é Oficial da cantora e qualquer contato referente à mesma deve ser feito
a Márcio Guima e Neide Pessoa.
Muito Obrigado

Clara, o canto como uma missão

No ano em que a sambista completaria 70 anos,sua trajetória é lembrada
Priscila Brito


                          Ligação com religiões afro
                          ajudou a romper 
                          com o preconceito

Quando, no domingo (19), a Portela adentrar a Marquês de Sapucaí evocando Clara Nunes para conduzir o enredo que fala da religiosidade da Bahia, será a primeira de muitas vezes que o nome da “tal mineira” virá à tona este ano. Clara completaria 70 anos em 2012 se tivesse resistido às complicações de uma cirurgia de varizes, em abril de 1983.

Contemporânea de outros setentões, como Roberto, Caetano e Gil, Clara faz parte hoje desse grande time da música brasileira. “Quando eu ouvi a Clara cantar, vi que estava diante de uma celebridade. Ela já nasceu feita”, relembra o compositor Jadir Ambrósio, que apresentou a moça de Caetanópolis a radialistas de BH ao ouvi-la cantar em uma festa de igreja no bairro Renascença, ajudando a desencadear sua carreira.

Daí, viria o estrelato, mas não só. Primeira cantora a vender mais de cem mil cópias, rompendo com uma crença do mercado fonográfico segundo a qual mulheres não vendiam discos no Brasil, Clara deixou marcas permanentes no samba, onde se consagrou, depois de iniciar a carreira gravando boleros e o pop da Jovem Guarda. “O samba feminino se divide entre antes e depois de Clementina de Jesus, Beth Carvalho, Dona Ivone Lara e Clara. Elas são o baluarte da mudança no mundo machista do samba em aceitar mulheres como participantes do processo criativo”, observa Anderson Gonçalves, editor do portal Ocê no Samba, que trata do gênero em Minas.

Assumir no figurino, no repertório e na performance as religiões afro-brasileiras foi um marco, e não apenas a criação de um ícone visual. Também teve seu viés político, em plena década de 1970, quando a linha de frente da música brasileira bradava contra os ditadores, na análise da historiadora Sílvia Brugger, da Universidade Federal de São João Del Rei. “Talvez não fosse uma militância tão explícita como a do Chico. Mas ao se afirmar como adepta dos orixás e levar isso pro palco, ela contribuiu para quebrar preconceitos em relação à questão religiosa e à identidade negra”.

Clara, por sua vez, sugeria ter os pés no chão diante do legado artístico que construía. Dona Mariquita, irmã mais velha que assumiu o papel de mãe depois da morte dos pais, conta que Clara lhe fez uma confissão no último Natal que passaram juntas, em 1982. “Ela disse que se algum dia fosse rejeitada, não tivesse gravadora, já tinha a ideia de trabalhar com crianças e abrir uma creche”, revela. O plano não era só questão de realismo, mas também uma forma de amenizar a frustração por não ter realizado o sonho de ser mãe, impedido por um mioma que provocou abortos e a retirada do útero.

Mesmo assim, Clara gerou algumas “filhas”, ao transformar-se em matriarca de uma linhagem de cantoras. “Muitas cantoras de samba, você vê que buscam a Clara no jeito de vestir e entoar a voz. Ela está no olimpo como a maior intérprete do samba”, conclui Anderson.

Três Escolas lembram cantora

Portela, eu nunca vi coisa mais bela”. Os versos escritos por Paulo César Pinheiro para que Clara Nunes homenageasse sua escola do coração vão ser retribuídos pela agremiação de Madureira este ano.

Com um enredo que trata da religiosidade da Bahia, a Portela fará referência a Clara – assumidamente adepta das religiões afro-brasileiras – na letra do samba e na avenida, no domingo (19). Chamada de guerreira nos versos de “Pequena Prece ao Senhor do Bomfim”, na Sapucaí será representada pela cantora Vanessa da Mata, cujo visual remete ao da homenageada.

Outras duas escolas abordarão Clara em seus desfiles deste ano. Ainda no Rio, no grupo de acesso, a Paraíso do Tuiuti abre o sábado de Carnaval com o enredo “A Tal Mineira”. A atriz Patrícia Costa, neta de um dos fundadores da Portela, Cláudio Bernardo da Costa, representará Clara na avenida.

A cantora também vai ser lembrada em BH. A escola Canto da Alvorada traz este ano o enredo “É Cheiro de Mato, É Terra Molhada, É Clara Guerreira, Lá Vem Alvorada”. O desfile da escola está previsto para as 22h25 da segunda (20) na, avenida dos Andradas, entre os viadutos da Floresta e de Santa Tereza.


Memorial deve sair em agosto



                                 
               Uma das propostas do Memorial
               é ter uma sala de projeções
               de shows
                               
Não é lugar-comum dizer que é um sonho antigo da família de Clara Nunes criar um museu para homenagear a artista. Desde 1987, há 25 anos, quando todo o acervo de Clara foi enviado do Rio de Janeiro para os cuidados da família, em Caeta-nópolis (a 100 km de Belo Horizonte), que os parentes buscam recursos para concretizar a ideia. Finalmente a espera dá sinais de ter acabado. Está prevista para agosto deste ano, quando se completam os 70 anos do nascimento da cantora, a inauguração do Memorial Clara Nunes, em sua cidade natal.

Junto com o Centro Cultural Clara Nunes, já em funcionamento, e com o restauro da casa onde Clara viveu na infância, o memorial deve compor uma espécie de “complexo turístico” em torno da cantora. O imóvel, uma casa de 200 metros quadrados doada por Sued Gonçalves, um dos sobrinhos de Clara, já se encontra em obras, orçadas em aproximadamente R$ 250 mil, segundo a família. Os recursos são do governo do Estado, liberados em 2010 por uma emenda da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

Dona Mariquita, irmã mais velha de Clara, conta que durante todos esses anos bateu na porta de muitos, mas não conseguiu nada. “Eu acho que a consciência cultural uns 15, 20 anos atrás ainda não era forte como é hoje”, diz, tentando explicar as tentativas frustradas de levar a obra à frente.
Em 2001, um projeto de lei da assembleia legislativa determinando a construção do museu e a captação de verbas para sua viabilização foi aprovado, mas não prosperou. “O projeto praticamente caducou. Foram três anos e não conseguimos os recursos. Acho que foi por causa do custo total, de R$ 400 mil. Não houve interesse imediato das empresas”, comenta Márcio Guima, sobrinho de Clara.

O acervo que deve vir a público este ano é constituído por aproximadamente 8.000 itens. São fotografias, adereços, imagens religiosas, documentos pessoais, partituras de músicas, figurinos de shows, fantasias da Portela e troféus. Dada a grande quantidade de peças, os futuros visitantes não verão todo o material de uma só vez, antecipa a historiadora Sílvia Brugger, da Universidade Federal de São João Del Rei, responsável pela catalogação e preservação do acervo. “Como o acervo é muito rico, a ideia é que a gente possa ciclicamente ir refazendo a exposição. É interessante pra quem vai visitar porque tem sempre algo novo pra ver. Do ponto de vista da preservação, o objeto pode ser guardado, higienizado e ganha uma sobrevida”.

Festival

A prefeitura de Caetanó-polis trabalha para que a inauguração do memorial ocorra durante o Festival Clara Nunes, evento dedicado à música realizado na cidade em agosto, desde 2006. Outra promessa para o festival é a abertura para visitação da casa onde Clara nasceu. Doada ao município no fim do ano passado, ela será restaurada e mobiliada com móveis e objetos do período em que a cantora a habitou, entre os anos 1940 e 1960. Paulinho da Viola e Alcione são alguns dos nomes sondados para a edição deste ano. A Velha Guarda da Portela, sempre presente no festival, e amigos pessoais de Clara, também devem ser convidados para a inauguração.


Internet guarda raridades

Como já vem virando regra em efemérides de grandes nomes da música brasileira, os 70 anos de Clara Nunes vão ser celebrados com lançamentos em áudio e vídeo no mercado (veja abaixo). O material, parte dele pouco conhecido do público, vai dividir espaço com raridades da cantora que povoam o You Tube.

Uma busca menos apressada no site de vídeos dá acesso a preciosidades como um ensaio de Clara para o show “Sabiá, Sabiô”, de 1972, e uma apresentação no auditório do Maksoud Plaza, em meados dos anos 1970, com o conjunto Nosso Samba, que acompanhava a artista ao vivo. Há ainda imagens de Clara na última vez em que desfilou pela Portela e entrevistas concedidas a Leda Nagle, no “Jornal Hoje”, e à Marília Gabriela, no “TV Mulher”.

“Ê Baiana”

Por trás deste garimpo virtual está a carioca Sandra Rodrigues, fã de Clara desde “uma certa manhã de 1971”, quando ligou o rádio e ouviu a voz da cantora pela primeira vez, em “Ê Baiana”. O canal que ela mantém no You Tube soma cerca de 700 vídeos de Clara, com material proveniente de seu acervo pessoal ou de contribuições de outros fãs. Além do canal no site, Sandra alimenta dois blogs, uma página no Facebook, uma comunidade no Orkut e um perfil no MySpace e no Twitter com informações sobre a mineira. O trabalho na rede, feito há três anos, mira as novas gerações, mas também busca preencher a ausência de Clara nos meios de comunicação. “Após sua morte, um silencio enorme pairou na mídia. Nada mais se falava sobre o assunto, sequer a divulgação de suas músicas. Parecia que ‘enterraram’ junto com ela a sua obra. Eu e os fãs que nunca a esqueceram ficávamos tristes com isso até que apareceu a internet e a forma de colocá-la de volta à memória do brasileiro”.






http://www.otempo.com.br/pampulha/noticias/?IdNoticia=9701&canal=18,0

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Portela revive sua história ao reinaugurar quadra



Foi uma festa emocionante. Com uma das torcidas mais apaixonadas do carnaval carioca, a azul-e-branco de Oswaldo Cruz e Madureira abriu as portas de sua quadra, na tarde deste sábado, para exibir o orgulho e a paixão de ser a Majestade do Samba. Uma enorme multidão adentrou às novas dependências da escola, e todos ficaram surpresos com o que viram.

A fachada principal da escola, onde ficam as roletas de acesso (agora eletrônicas), praticamente triplicou sua altura. O imponente forte portelense, em azul celeste no escuro das cores de sua bandeira, ergue-se num paredão onde as letras com o nome da escola impõe-se para identificá-la. Ao entrar, a lateral direita da quadra é um misto de Rio Antigo, com sacadas e janelas históricas, e pontos de encontro que evocam bambas eternos em títulos como "Bar da Tia Vicentina" e "Praça Manaceia".

Nas duas fachadas internas da parte coberta da quadra, destacam-se frases imponentes. "Portela é perfume da flor / É aroma no ar / Para sentir só basta saber respirar" (dos versos célebres de Candeia no clássico "Vem Pra Portela") e "Aqui deu frutos a semente que a Velha Guarda plantou", espécie de frase-ode aos baluartes mestres do panteão portelense.

A tarde teve apresentações musicais que remeteram à mais nobre tradição portelense. A badalada feijoada foi servida a personalidades como a rainha de bateria Sheron Menezes, o prefeito do Rio Eduardo Paes, o vice-governador do Rio, Pezão, o secretário de transportes Júlio Lopes e o jogador Petkovic. Além deles, uma comitiva baiana com integrantes do Olodum e do Ilê Ayê também estiveram presentes.

Um cardápio musical regado a sambas clássicos e canções de Clara Nunes foi o couvert de uma grande tarde de samba. Marquinhos de Oswaldo Cruz, homenageado como idealizador dos dois projetos - a Feijoada da Família Portelense e o Trem do Samba - abriu o show e foi, ao final, laureado por Monarco com uma placa. Dorina subiu ao palco cantando Velha Guarda e Clara Nunes. Noca e Wilson Moreira relembraram vários de seus sucessos. Eliane Faria mostrou sua vocação nobre de herdeira do talento do pai, Paulinho da Viola. Mauro Diniz, filho de Monarco, e Diogo Nogueira também reiteraram o DNA portelense de seus pais. Teresa Cristina, uma das mais aplaudidas do evento, levantou a plateia com sua performance de "O Mar Serenou", mais uma vez lembrando Clara Nunes.

http://www.sidneyrezende.com/noticia/161195+portela+revive+sua+historia+ao+reinaugurar+quadra

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Ela mora no mar, brinca na areia e desfila na Sapucaí



O canto da guerreira serenou o mar, espantou a tristeza, arrastou multidões e deixou um rastro de saudade depois da partida. Vinte e nove anos após sua morte, Clara Nunes permanece viva na memória dos amantes da boa música e, especialmente, dos portelenses. No ano em que faria 70 anos, a tal mineira de Paraopeba será destaque no maior espetáculo da Terra. E a homenagem é dupla. Clara Nunes é uma das inspirações do enredo da Portela sobre as festas da Bahia, em um dos sambas mais festejados deste ano. No sábado de carnaval, a Paraíso do Tuiuti abre os trabalhos do Grupo de Acesso e eleva Clara da inspiração ao protagonismo. A cantora que eternizou "Morena de Angola" é o enredo da escola de São Cristóvão, na briga por uma vaga no Grupo Especial ano que vem. Para representar Clara Nunes na comissão de frente, a escola convidou a atriz, cantora e ex-rainha de bateria da Viradouro Patrícia Costa.
- Tinha 8 anos quando fui à quadra da Portela pela primeira vez. Enquanto a Clara Nunes cantava, tinha uma aura em volta dela. Parecia o Sol - lembra Patrícia, neta de Cláudio Bernardo da Costa, um dos fundadores da azul e branco.
Samba, liberdade e paixão
Da paixão pelo avô, Patrícia herdou também o amor pelo samba e pela Portela. A estreia no carnaval aconteceu em grande estilo. Em 1984, ano da inauguração do Sambódromo, a escola de Madureira trouxe um enredo que homenageava os bambas Paulo da Portela, Natal e, sempre ela, Clara Nunes. Patrícia veio em um carro alegórico e comemorou o título, dividido com a Mangueira. Mas a vontade mesmo era sair no chão. Em 1990, realizou o sonho e ganhou o Estandarte de Ouro de revelação. O prêmio, como não poderia deixar de ser, foi entregue pelo avô.
- Fiz balé, jazz, sapateado, mas foi no samba que eu me encontrei. É a dança da liberdade - destaca.
De Madureira, seguiu para Niterói, onde reinou à frente da bateria da Viradouro de 1992 a 1998 e em 2011. Levantou mais um trófeu de campeã em 1997, ano da "paradinha funk", criação do Mestre Jorjão.
- Foi um desfile impressionante. Tinha muita energia na Sapucaí - recorda.
Completando a festa, Patrícia volta à Portela este ano, convidada pelo carnavalesco Paulo Menezes.
- Vou sair em um carro alegórico, mas, como sempre, vou defender a dança do samba - garante.
No estúdio fotográfico, simpatia e samba-enredo para descontrair
"Quem samba na beira do mar é sereia", cantava Clara Nunes. Quem samba na avenida, no estúdio fotográfico ou em qualquer lugar é quem nasceu para brilhar no carnaval, caso de Patrícia Costa. Ao posar para as fotos no GLOBO, ela deixou isso claro, demonstrando carisma.
- O carinho das pessoas é o combustível - afirma.
Para transformar Patrícia em Clara, o maquiador Marcello Arruda mergulhou em um trabalho de pesquisa.
- Vi que a maquiagem usada na época era mais suave. Usei base e sombra em tons neutros - conta ele, que teve a ajuda de um livro levado por Patrícia, com diversas fotos de Clara Nunes.
A produção ficou completa com uma bata e uma saia de laise, tecido 100% algodão. Roupas brancas, claro, sob a inspiração das religiões afrobrasileiras, que marcaram presença na vida e na obra da cantora.
Tudo pronto, todos a postos, chegou a hora da sessão de fotos. Quer dizer, quase tudo pronto. Faltava o samba. Patrícia só se sentiu à vontade para evoluir no estúdio depois que os primeiros acordes de "Morena de Angola" saíram das caixas de som.
Para encerrar, um pedido: o samba-enredo da Portela. Com a proteção de todos os guias, "com Clara Guerreira à Bahia," o trabalho estava feito.
Enquanto isso, no barracão...
Depois de homenagear Arlindo Cruz em 2002, Cartola em 2008, e conquistar o título do Grupo de Acesso B no ano passado, contando a história do doce bárbaro Caetano Veloso, a Paraíso do Tuiuti reforça a tradição de enredos sobre personalidades e vai levar para a avenida um desfile contando a trajetória de Clara Nunes.
- Quando eu cheguei à escola, o presidente (Renato Thor) me pediu um enredo sobre alguém ligado à cultura brasileira. Tinha acabado de ler o livro "Guerreira da utopia", do Vagner Fernandes, e sugeri o nome da Clara. Ele adorou a ideia, disse que tinha um CD dela no carro - conta o carnavalesco Jack Vasconcelos.
Para celebrar a Guerreira, como Clara era conhecida, o coreógrafo Fábio Batista desenvolveu os movimentos da comissão de frente baseados em danças folclóricas, como samba de roda, forró e maracatu.
- Pesquisei os trejeitos da Clara Nunes. E por isso eu convidei a Patrícia Costa, por causa da movimentação e da interpretação. Sempre acompanhei o trabalho como rainha de carnaval e o samba dela tem um quê diferente - diz Batista, responsável pela comissão de frente.
Além da dança, a coreografia prevê que Patrícia vai subir em uma espécie de tripé durante o desfile.
- A coreografia é uma celebração da chegada da Clara Nunes em outro plano. A Patrícia é o pivô e os outros 14 componentes vêm como anjos e orixás - revela.
Ao longo do desfile - com cinco carros alegóricos, nove alas e cerca de 2.200 componentes - o foco vai permanecer na carreira de Clara como cantora, conta o carnavalesco:
- Ela não cantava qualquer coisa. Escolhia muito bem o repertório. A melhor forma de contar a história dela é falar das músicas.
Vasconcelos disse ainda que o trabalho de pesquisa contou com a ajuda da irmã mais velha da cantora, responsável pelo acervo. Maria Gonçalves, conhecida como "Mariquita", recebeu o presidente, Renato Thor, e o diretor de carnaval, Leandro Azevedo, em uma visita ao interior de Minas.
- A escola vem muito bonita. Não vai ser um carnaval só para passar na avenida - reforça o carnavalesco.


http://br.noticias.yahoo.com/mora-mar-brinca-areia-desfila-sapuca%C3%AD-020000401.html

Mametto comanda o Alerta Geral na quinta de Carnaval




A Mametto vai agitar o circuito Osmar no comando do Bloco Alerta Geral, na quinta-feira de Carnaval, dia 16 de fevereiro. Do Campo Grande à Praça Castro Alves, o público vai dançar e se emocionar com a homenagem da Mametto a uma das divas da música brasileira, a cantora Clara Nunes. No comando do trio, Ana Mametto cantará sambas memoráveis em um repertório especialmente preparado para a ocasião. A homenagem vai além da música e estará também no figurino, que lembrará o estilo da cantora na época. A Mametto divide o trio com os sambistas Alindo Cruz e Dudu Nobre.

Esse é mais um tributo da Mametto à Clara Nunes, que já havia sido homenageada pela banda com a escolha da sua nova música de trabalho, Nanaê Nanã Naiana, lançada em dezembro. Gravação antiga da cantora, a música é de autoria de Sydnei da Conceição, compositor carioca da velha guarda da escola de samba Estácio de Sá, a música está agitando o verão soteropolitano no Tudo Vira Som da Mametto, que acontece em sextas-feiras alternadas, na Praça Tereza Batista, até o Carnaval.



http://tudodeaxe.com.br/mametto-comanda-o-alerta-geral-na-quinta-de-carnaval/

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

De Patricia Costa à CLARA NUNES






Neta de fundador da Portela encara a missão de representar a 'Tal mineira' no desfile da Paraíso do Tuiuti.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Clara e a Portela 2012


Programa Bom Dia Rio-Tv Globo 

No carnaval de 2012, a azul e branco de Madureira abraça Clara Nunes e lança um desafio: desfilar trazendo um samba com um formato diferente de tudo o que se fez nos últimos anos.