Sabiá...Até um dia!

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quinta-feira, 24 de março de 2011

MIS promove baile de máscaras no Palácio dos Azulejos

Publicado: Quinta-feira, 10 de março de 2011 por Redação
 
Paradinha Musical terá marchinha, samba e pagode

O Museu da Imagem e do Som (MIS) de Campinas volta a promover as tradicionais Paradinhas Musicais a partir deste sábado, 12 de março, com um baile de máscaras pós-carnaval. O público está convidado a vestir fantasia e levar máscaras ou material reciclável para produzi-las na hora. Já a programação musical vai reunir o melhor das marchinhas, sambas e pagodes.

A coordenadora do MIS, Adriana Maciel, explica que o evento é uma parceria com o Movimento MIS no Palácio. "O grupo propôs um baile de máscaras e nós concordamos, pois é um jeito original de abrir a programação das Paradinhas, que acontecem desde 2009. Iremos decorar o espaço, as pessoas podem trazer materiais para confeccionar máscaras. É um modo divertido de fazermos a audição dos LPs" explica.

Os discos vão desde marchinhas antológicas como "As Pastorinhas", "Máscara Negra" e "Noite dos Mascarados", à outras obras-primas de Noel Rosa. Para alegrar o baile de pós-carnaval, a programação conta ainda com compositores célebres como Zé Kéti, Chico Buarque, Lamartine Babo, Wilson Batista, Martinho da Vila, Paulinho da Viola, Alcione, Clara Nunes, Ataulfo Alves, João Nogueira, Chiquinha Gonzaga, João de Barro, além de outros sambistas e sambas-enredo de escolas do Rio de Janeiro e de Campinas.

Durante a audição dos LPs, serão projetadas imagens de Carnaval da cidade, desde fotos dos blocos antigos até as festas mais recentes. Para finalizar o evento será exibido o DVD “Sassaricando ... e o Rio inventou as Marchinhas”, show gravado ao vivo em 2007. O elenco conta com nomes como Eduardo Dussek, Soraya Ravenle e Juliana Diniz. A concepção, pesquisa e roteiro são de Rosa Maria Araújo e Sérgio Cabral, direção geral de Kati Almeida Braga e produzido pela Biscoito Fino.
Serviço:
Paradinha Musical - Bailinho com marchinhas de Carnaval
Local: MIS Campinas, Palácio dos Azulejos. Rua Regente Feijó, 859, Centro. (19) 3733-8800
Data: 12 de março
Horário: das 17 às 22 horas
Entrada: gratuita

Fonte: departamento de comunicação da prefeitura de Campinas


 
'Na veia'   Antônio Carlos Miguel    14/08/2009

Prestes a completar 60 anos, Simone volta com novo CD


Houve um tempo, nos anos 1970, em que a jovem Simone disputava prestígio com as grandes cantoras da MPB reveladas na década anterior, gente como Elis, Gal, Bethânia, Clara Nunes... Houve um tempo, a partir dos anos 1980, em que Simone trocou prestígio e qualidade por sucesso comercial, virando uma recordista em vendas.
A grosso modo, assim têm sido resumidas as duas primeiras décadas da carreira de Simone Bittencourt de Oliveira, que, agora, encaminhando-se para os 60 anos (ela nasceu em Salvador, numa noite de Natal, em 1949) com os mesmos corpão e cara de sempre, não dá a mínima bola para tal visão maniqueísta. A entrevista, no Copacabana Palace, é sobre seu novo disco, "Na veia" (Biscoito Fino), mas o passado a persegue.
- Isso é injusto. Na fase dos anos 80, que muitos chamam de brega por ter mais baladas, ao mesmo tempo em que gravei uma música de Sullivan e Massadas e duas de José Augusto, também gravei com Tom Jobim em Nova York, e disso ninguém se lembra - retruca.
A caixa "O canto da Cigarra nos anos 70", reunindo 11 discos gravados entre 1973 e 1980 na então Odeon, editada no início deste ano pela EMI, traz argumentos de sobra para reforçar a tese que abre esse texto, mas a cantora pondera, e meio que concorda.

- Nos anos 70 era outra música. Você chegava na Odeon e via Paulo César Pinheiro mostrando uma canção para Maurício Tapajós. Depois, encontrava com Clara, Paulinho (da Viola), Milton (Nascimento), Djavan... A partir dos 80, fomos muito influenciados pelo novos padrões de produção, mas sempre escolhi meu repertório, nunca sofri pressão - garante.

Mais recentemente, discos como os que dividiu com Ivan Lins ("Baiana da gema", 2004) e Zélia Duncan ("Amigo é casa", 2008) mostraram que a cantora continuava em forma. Mas para muitos ela ficou como um símbolo dos excessos da hoje falida indústria do disco, devido à Mercedes-Benz branca que ganhou no início dos 1980 como luvas de sua gravadora; enquanto outros até hoje cobram seu apoio a Fernando Collor na eleição presidencial de 1989.
- A Mercedes foi um adiantamento que recebi da gravadora, dinheiro que foi descontado das vendas de meus discos. Na verdade, é uma conta que nunca bate, devemos mais e mais. Sempre gostei de carro e muita gente tinha Mercedes, mas só falavam da minha - diz Simone, que também justifica seu voto. - Hoje, eu sorrio ao vê-los se abraçando, Collor, Lula, Sarney juntos... Eu não sabia quem era Collor e também me decepcionei. O meu problema é que, na época, declarei meu voto, e deveria ter ficado quieta. Já conversei com meu analista sobre isso, da burrice que é falar abertamente, mas sempre botei minha cara a tapa.

" Hoje, eu sorrio ao vê-los se abraçando, Collor, Lula, Sarney juntos... Eu não sabia quem era Collor e também me decepcionei. O meu problema é que, na época, declarei meu voto, e deveria ter ficado quieta "
Mizael Marcelly  deixemmefalar@correiopaulinense.com

A Fantasy 11 foi ilimitada em alegria, diversão e muita gente bonita. Enquanto a chuva caía no lado de fora, o Rudá Bar (Barão Geraldo) bombava no lado de dentro e a pista só foi fechada quando o domingo raiou. E como faço todos os anos, a fantasia da linda Juliana Cipolli Nascimento foi a mais criativa da noite de sábado (28). homenageou uma das maiores cantoras brasileiras de todos os tempos, a inesquecível Clara Nunes. Arrasouuuuuu!