Sabiá...Até um dia!

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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Mensagem de Clara à Humanidade


Que haja PAZ entre os homens de boa vontade!
SÓ O AMOR CONSTRÓI!
Salve Clara,meu amor ETERNO!

sábado, 17 de dezembro de 2011

Martinho da Vila: Viva Minas Gerais


Rio - Passei uns dias ótimos em Minas, onde fiz um espetáculo e uma palestra. O show foi no dia quatro, dia de Inhansã. Eparrê Oiá! Salve Santa Bárbara! Este é o nome da antiga cidade mineira, que completou 307 anos. A festa foi grande, com muita gente dos municípios vizinhos e o prefeito Mário Celso reinaugurou o centro histórico, iluminado especialmente para o Natal. Santa Bárbara é conhecida como a cidade do mel e é terra de Afonso Pena, primeiro mineiro a ser presidente da República. A palestra foi de comemoração do 25º aniversário do Sempre Um Papo, evento literário.

Foi emocionante estar em um teatro de cerca de 1.000 lugares, quase lotado de gente interessada em ouvir a minha conversa intermediada pelo Afonso, o produtor, e papear conosco, inclusive o governador Antônio Anastasia. Depois eu fiquei um bom tempo autografando o meu novo livro, ‘Fantasias Crenças e Crendices’ (a Editora Ciência Moderna mandou 200 exemplares e todos foram vendidos). O show em Santa Bárbara e a palestra em Belo Horizonte foram bons, mas ótimas mesmo foram as comidinhas mineiras que saboreei. Em Catas Altas, cidadezinha próxima à Santa Bárbara, foi onde eu comi melhor.

Degustei uma costelinha de porco com ora-pro-nobis, verdura rica em proteína que compõe a iguaria que provei pela primeira vez em João Monlevade, na casa da Família Alcântara, grupo vocal que participou do Concerto Negro. Em BH não deixo de ir ao Restaurante Dona Lucinha, muito bom. Sou mineiro honorário com título dado pela Assembléia Legislativa de MG. Fui condecorado com medalhas e comendas mineiras, mas a minha ligação com Minas Gerais é de nascença, pois Duas Barras,RJ, onde nasci, é caminho para a “terra do pão de queijo”, mas fui criado no Rio, num morro meio amineirado, a Serra dos Pretos Forros, na Boca do Mato. Cresci ao som de sanfonas ouvindo calangos e acompanhado folias de reis. Minas Gerais gerou grandes compositores identificados com o samba como João Bosco, Ataulfo Alves, o maior, e Xangô da Mangueira (“Quando eu vim de Minas/ Trouxe ouro em pó quando eu vim”, este um grande sucesso da Clara Nunes, na minha opinião a mais bela voz do Brasil de todos os tempos).

E nos deu outras cantoras como a Aline Calixto, que vem chegando devagar. Um dos meus maiores sucessos é ‘Mulheres’, do mineiro Tuninho Gerais, mas o que me emociona é a ‘Congada de Minas Gerais’, uma cantoria da cidade de Machado que eu gravei no LP O Canto das Lavadeiras. Dedico esta crônica ao poeta Drummond e ao Afonso Borges, que há 25 anos produz eventos culturais.

E-mail: palavradesambista@martinhodavila.com.br

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Livro desfila o Brasil do sertão e a vida do sertanejo


Segundo romance de Paulo César Pinheiro narra a dura vida dos trabalhadores do campo na época dos coronéis. O protagonista foge de um crime que cometeu e em sua fuga mostra as agruras do homem do campo.

Por Marcos Aurélio Ruy*

O livro “Matinta, o Bruxo” (1) tem como gancho principal duas parcerias do autor em músicas baseadas em obras do escritor João Guimarães Rosa (1908-1967), uma “Matita-perê”, em parceria com Tom Jobim e outra, com João de Aquino, batizada com o nome da obra homônima do escritor “Sagarana”. É o carioca urbano inspirando-se no sertão do país com todas as suas vicissitudes.

Em seu primeiro romance “Pontal do Pilar” (2008), Pinheiro já mostra a influência da obra do grande escritor mineiro, agora ressaltada. Paulo César Pinheiro narra a vida de João, um trabalhador do campo que flagra sua mulher na cama com o filho do patrão. Capa o sujeito e mata a companheira Doralinda, como se lavasse sua honra em sangue, fato muito comum ainda hoje em que a violência contra as mulheres campeia Brasil afora, muitas vezes sem punição.

Na fuga de João - o protagonista - para escapar dos capangas do coronel, com sede vingança, surge o Brasil do sertão com sua pobreza e submissão aos donos da terra e dos meios de produção, onde os direitos são decididos na bala. Haja vista tantos assassinatos de representantes dos trabalhadores do campo no país, que permanecem impunes. Nisso reside a atualidade e a grande qualidade da obra de Paulo César Pinheiro.

Logo no início ele escreve: “ Compadre Amâncio me dizia: - O mundo é no bem e no mal dividido. Ninguém pode ser demais em nada. Nem na felicidade. Sempre fora sábio o compadre, mas me soava equivocada aquela sentença. – É erroso quem tem o que quer que seja em demasia.”

O livro nos arremata ao Brasil que necessita de muitas mudanças, de um povo que “merece mais respeito”, com dizem Milton Nascimento e Fernando Brant. Mas apresenta a vida dos brasileiros do interior com suas crendices e suas maneiras de encarar o mundo do jeitinho do brasileiro forjado por anos de maus-tratos sofridos. Em outro trecho o autor escreve que o personagem “jiboiou sob a copa de um jequitibá real, nos fundos da igrejinha do outeiro, e sonhou. Sonhou com Doralinda, com os Gerais do olho de Doralinda, e com seu sorriso ardiloso de putana e conclui: “jeito de menina ingênua em corpo de meretriz. Alma gêmea de qualquer um”.

Vale a leitura deste romance do letrista de canções como “Lapinha” (com Baden Powell), “Lá Se Vão Meus Anéis” (com Eduardo Gudin) e “Menino Deus” (com Mauro Duarte), garantias da qualidade do autor. Paulo César Francisco Pinheiro nasceu no Rio de Janeiro, tem 62 anos e foi casado com a grande cantora Clara Nunes, morta prematuramente em 1983, aos 40 anos.

*Colaborador do Vermelho
(1) Paulo César Pinheiro. Matinta, o Bruxo. São Paulo, Editora Leya, 2011

Trecho do livro
“No aveludar do dia foi contabilizar o estrago. Com a frieza que adquiriu em campanha, despiu a jagunçaria, separando o que lhe era de préstimo. Avultou ucharia e arsenal par romaria forçada. Acondicionou tudo em dois balaios, agafanhados no lombo de cavalgadura. As armas dissimulou como pôde. Empilhou os corpos e ateou fogo. A fumaceira disseminou o fedor de carne torrada por todo o vale. A cremação funcionaria par outros como alerta de fúria. Talvez desistissem da missão de preagem os que se deparassem com os carbonizados. E seguiu em frente pra subseqüente estação.
Foi bater, com mais dia e meio de entremontes, em /cachoeira Santa, arraial espetado em desfiladeiro de cataratinhas. Manancial de regos escavando sangas, deslizando por escarpas, formando cortina d’água, branca como mantilha de nubente. Ao pé da cascata rendada, reentrância pedrenta na rocha, com imagem de milagrosa. Relicário sagrado dos cachoeirenses. Foi saber do enigma depois.
Arruado mimoso distribuído dos dois lados da corrente líquida. Florescências multicoloridas, imitando os ribeiros, se entornavam pelos telhados e paredes, em catadupa de arranjos desenhados pelas mãos do acaso, ao léu da primavera ali jubilosamente perenizada. Pareciam moradias de fadas e gnomos. Aldeola de varinha de condão. Encantamento regressou-lhe à alma. Enfeitiçado, sentou à margem do marulho e resolveu se maravilhar. Concentrado, não viu sinhazinha morena se chegando com cântaro de barro no braço, apoiado na curva da cintura. Surgia como materializada ninfa da fonte mágica. Redobrou o maravilhamento.

- Boa tarde – disse a entidade.

- Tarde - balbuciou o embruxado.

- Vi o moço tão entretido. Pensando na vida?

- Senhora, não. É a beleza do rio carregando flor. Tô admirado.

- Faz bem. É graça de Deus. Quem vem de fora aprecia. É abençoado. Nasci à beira dele. Deixa eu me apresentar. Sou Rosália.

- Me chamo Pedro. Prazer.

Doeu mentir pra aquela uiarazinha, mas Matias deixara de existir depois de Zeferino aprender-lhe a alcunha, e João transitava incógnito. Evitava, sendo Pedro, risco pra ele e possível apuro pra tão meiga pétala”.



quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

'Para 2012, tudo está conspirando a nosso favor', diz Gilsinho


Ano de estreia do carnavalesco Paulo Menezes na Portela, com um enredo que falará sobre as festas populares da Bahia e, como o próprio Paulo vem enfatizando, o tema terá ainda a cantora Clara Nunes como fio-condutor, e com um samba-enredo que já caiu nas graças do público, dos torcedores e da comunidade. Esta é a Portela se preparando para o Carnaval de 2012. Responsável por cantar, encantar e emocionar todos os presentes na Marquês de Sapucaí entoando o hino oficial da Majestade do Samba no dia do desfile, o intérprete Gilsinho conversou com o SRZD-Carnaval sobre os ensaios da azul e branca e contou como lida com a rotina que antecede o grande dia.

"A Portela está indo muito bem. Nossa quadra está em reforma então estamos ensaiando na rua, em frente a Portelinha. Os ensaios estão enchendo, a comunidade está cantando e o samba funcionando muito bem", relatou.

"No período da disputa de samba, poderiam ter acontecido escolhas que mudariam a história desse Carnaval. Mas graças a Deus deu tudo certo, e tudo está conspirando a nosso favor", destacou.

Gilsinho ressaltou um dos diferenciais deste samba-enredo que acarretou neste grande sucesso.

"Este samba é bem alegre e tem 3 refrões. Então, quando começa a dar aquela "caída" que o componente vai relaxando, ele cresce novamente e anima o público de novo", explicou.

O intérprete aproveitou a oportunidade, para elogiar a competência do carnavalesco Paulo Menezes.

"O Paulo está chegando agora na escola, e já chegou fazendo um trabalho maravilhoso. O projeto dele é excelente, com carros muito bonitos, tudo de 1ª categoria", afirmou.



Ele comemorou o bom momento da agremiação e revelou também suas estratégias para manter uma boa performance durante a maratona de ensaios.

"Precisamos continuar com os trabalhos e com esse clima positivo para fazer um grande desfile e emocionar a Sapucaí", disse

"Eu tenho um preparador vocal, faço aulas de canto e também evito beber coisas muito geladas", completou.

Gilsinho, que teve passagens pelo Carnaval de São Paulo, citou a festa paulista como um acontecimento que está em constante evolução e crescimento, porém, reforçou que "o maior espetáculo da terra" realizado na avenida Marquês de Sapucaí ainda é referência.



"O Carnaval de São Paulo está indo muito bem e vem crescendo a cada ano que passa. Mas os dois desfiles são bem diferentes e acredito que a festa que acontece aqui no Rio, ainda é referência e o point dos turistas", afirmou.

O intérprete da azul e branca de Oswaldo Cruz e Madureira deixou uma mensagem de Natal para o público, e um recado para os portelenses.

"Quero desejar a todos um feliz Natal, e pedir que os portelenses continuem participando dos ensaios, com garra e fé. Vamos chegar na avenida com o dever de casa pronto, tocar o coração do público, o coração dos jurados, para que na quarta-feira de cinzas todos tenham uma bela surpresa", pediu.

A Portela, que desenvolve o enredo "E o povo na rua cantando. É feito uma reza, um ritual...",  será a 2ª a desfilar, no dia 19 de fevereiro, domingo de Carnaval.


foto: divulgação

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Obra de Clara Nunes será cantada no CCBB Brasília



Com curadoria de Monica Ramalho e Luís Filipe de Lima, também diretor musical e arranjador, a série CONTOS DE AREIA – 70 ANOS DE CLARA NUNES leva ao palco do CCBB Brasília shows inéditos nas vozes de 12 destacados intérpretes da música brasileira, que se apresentarão em duplas, de 12 a 29 de janeiro, em cada um dos seis espetáculos da série. Mais importante do que as atrações, no entanto, é o repertório de Clara Nunes que o público de Brasília vai ouvir novamente ao vivo. Ao longo de seus seis shows, a série apresenta quase uma centena de canções registradas pela cantora.
Monarco e Verônica Ferriani, Joyce e Teresa Cristina, Delcio Carvalho e Maira, Nei Lopes e Nilze Carvalho, Mariene de Castro e Pedro Miranda, e Elton Medeiros e Fabiana Cozza são as duplas de bambas convidadas a nos presentear com o legado de Clara Nunes, esta notável cantora mineira, que deixou um rastro de luz, encantamento e amor à música e ao próximo. As duplas de intérpretes serão acompanhadas por banda 
especialmente formada para a série. “Ninguém jamais cantou sambas como Clara Nunes. A ideia é homenagear a cantora e trazê-la para o tempo presente. Clara foi a primeira mulher na história do país a bater o recorde de cem mil cópias vendidas e ainda desmistificou o preconceito com as religiões de origem afro-brasileiras”, explica Monica Ramalho, uma das curadoras.
Para o curador, arranjador e diretor musical Luís Filipe de Lima, “os seis shows oferecem um painel extenso e variado de seu repertório. Entre as mais de 200 músicas gravadas por Clara, o destaque vai para a variedade de compositores (de Nelson Cavaquinho a Chico Buarque, passando por Cartola, Vinicius, Candeia e Sivuca) e também para a variedade de gêneros: Clara, afinal, firmou-se como cantora de samba, mas interpretou com igual carisma o repertório romântico de seu início de carreira e também baiões, cocos, afoxés, valsas. Era uma cantora superlativa”, adianta ele.
Vídeos e mesa-redonda
Em meio aos shows, serão exibidos pequenos vídeos que revelam um mosaico de histórias e impressões sobre Clara Nunes do ponto de vista de pessoas próximas (entre eles Alcione, Sergio Cabral, Agnaldo Timóteo, Guinga e Adelzon Alves, além de todos os cantores da série) e também através do depoimento de pessoas flagradas na rua. A ideia aqui é mostrar o quanto de sua memória está na boca do povo. E, para quem quiser saber ainda mais sobre a homenageada, haverá uma mesa-redonda na segunda semana de CONTOS DE AREIA – 70 ANOS DE CLARA NUNES. Participarão o produtor e pesquisador Herminio Bello de Carvalho, o cantor e compositor Nei Lopes e o jornalista Vagner Fernandes, biógrafo da cantora.


A assessoria de imprensa é de Rodrigo Machado, do Território Cultural. Você encontra o rapaz no e-mail: drigo.machado@gmail.com. E para achá-lo rapidinho, ligue (61) 8175.3794.

Portelenses saem satisfeitos da apresentação dos protótipos das fantasias

A Portela realizou a apresentação de seus protótipos nesta quinta, no clube River, na Piedade. Muitos não entenderam a mudança da data, que seria dia 5, mas o dia 8 de dezembro é comemorado o dia de Nossa Senhora da Conceição, padroeira da agremiação. Um altar de tirar o fôlego foi montado na quadra, trazendo imagens de santos, e o chão foi rodeado de folhas de mangueira. Ao fundo do altar um telão com clipes de musicas de Clara Nunes.

Os componentes, torcedores e visitantes que chegavam ao local, muitos desses apresentavam um largo sorriso no rosto, seria uma satisfação com o que estavam vendo? Pode-se dizer que sim. O espaço foi liberado às 21h, tudo bem arrumado na quadra principal do clube, com as 35 fantasias espalhadas na ordem de desfile.

A escola vai começar contando sobre sua chegada à Bahia, depois sobre as festas no mar, aos santos e padroeiros, em seguida faz um grande apanhado de festas do estado, e finaliza com festas da própria agremiação e uma homenagem à torcida da agremiação. Fantasias leves, bem acabadas, com uma diversidade de cores (o ponto alto para muitos presentes), muitas delas com plumas, e uma plateia muito satisfeita com o que foi apresentado.

Em entrevista ao CARNAVALESCO, uma das baianas da agremiação, Maria Helena, que já desfila na escola há oito anos, se disse muito satisfeita com sua fantasia e com o clima que circula na escola: - Está muito linda. Linda demais. Estou emocionada. Temos como desenvolver muito bem pela Avenida. Esse ano está muito bom o clima aqui dentro. Era um samba que todos queriam.

O carnavalesco da escola, Paulo Menezes, que assina seu primeiro trabalho na escola, também falou sobre os setores e as fantasias: - A gente divide as festas por categorias. Começamos pelas lavagens que representam riquezas e a purificação, depois vamos para as festas das águas, em seguida as festas africanas e católicas, depois as festas do povo até chegar nas festas portelenses. Como o portelense comemora e festeja na Avenida. As plumas são uma característica da escola, então quando chegamos a uma agremiação procuramos aliar nosso gosto ao da escola.



Menezes também frisou sobre os pesos das fantasias e sobre o cuidado com as alas comerciais:

- Desde o início nós queríamos um carnaval onde a escola pudesse brincar na Avenida, onde a escola pudesse flutuar, e isso casou com um samba que vai ao encontro do projeto da escola. Então eu tenho certeza que a Portela vai passar como uma pluma na Avenida. A direção de carnaval da escola tem que criar meios de fiscalizar o trabalho das fantasias comerciais.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Casa de Clara Nunes foi doada à terra natal da cantora

Durante cerimônia realizada na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, no início de novembro a Cia. Cedro e Cachoeira com a intermediação do secretário de Estado de Governo, Danilo de Castro, entregou oficialmente ao município mineiro de Caetanópolis a chave da casa onde nasceu a cantora Clara Nunes.
Além do secretário de Estado de Governo estiveram presentes ao evento, dentre outras personalidades, o presidente da Cedro e Cachoeira, Aguinaldo Diniz Filho; Fábio Mascarenhas, diretor da Cedro e Cachoeira; o deputado federal Rodrigo de Castro e o deputado estadual Célio Moreira. Receberam a benfeitoria, em nome de Caetanópolis, o prefeito, Romário Vicente Alves Ferreira, a secretária municipal de Cultura, Adriana Andrade, e a presidente do Instituto Clara Nunes, Maria Gonçalves, dona Mariquita, irmã e madrinha da Guerreira.
A história da Cedro, Clara Nunes e Caetanópolis se confundem. Já existe a Casa de Cultura e o Festival Clara Nunes, que caminha para a sétima edição, e será inaugurado, em breve, o Memorial Clara Nunes onde será preservado todo o acervo da imortal cantora. Com a aquisição da casa onde nasceu a artista será formado um verdadeiro complexo turístico em torno do nome da história dela.
Confira fotos da cerimônia:





quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Portela comemora Dia Nacional do Samba com ensaio na rua


A Escola de Samba Portela realiza na sexta-feira Dia Nacional do Samba a partir das 20h, mais um ensaio de rua, rumo ao Carnaval 2012. O evento terá a participação do Grupo Nosso Samba que por muitos anos acompanhou a cantora Clara Nunes. O treino acontece na Praça Paulo da Portela, s/n, em Madureira, Zona Norte do Rio.
O evento que a cada semana recebe um publico conta com a bateria “Tabajara do Samba” sob comando de mestre Nilo Sérgio, a rainha de bateria Sheron Menezes, as musas Vânia Love, Shayene Cesário e Juliana Diniz, ala de passistas show coordenada por Nilce Fran, o casal de mestre-sala e porta-bandeira Rogerio Dornelles e Lucinha Nobre, as baianas coordenadas por Jane Carla, alas de comunidade, comerciais e o tenor da Sapucaí Gilsinho, que canta grandes clássicos da Águia Altaneira.
O titulo do enredo da Portela é: “… E o povo na rua cantando. É feito uma reza, um ritual”, que está sendo desenvolvido pelo Carnavalesco Paulo Menezes. O samba-enredo é de autoria de Wanderlei Monteiro, Naldo, Luis Carlos Máximo e Toninho Nascimento. A Majestade do samba é a segunda escola a desfilar no domingo de Carnaval, 19 de Fevereiro, na Marques de Sapucaí.