Sabiá...Até um dia!

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domingo, 10 de junho de 2012

Um poema eterno,cheio de ternura,no convite de casamento de Clara e Paulo César


Hoje transcrevo o lindo poema impresso no convite de casamento de Clara e Paulo César.Esse convite era todo branco,com letras em relevo.Paulo César fez um inspirado e terno poema pra sublimar essa união, com versos de intenso amor e profunda ternura.Esse dia foi inesquecível aos presentes,como eu,que recordam a emoção e alegria incontidas dos dois.Eis o poema:


No bico da Catedral
O passarinho pousa
Duas pessoas sobem pela escadaria
As portas são abertas
Tudo silencia


Está para acontecer
Alguma grande coisa
Lá dentro o órgão toca
A valsa que repousa
E a voz do santo ecoa


E a bênção nos alia
Uniu-se finalmente
A música à poesia
Até que desse cubra
A mim e até a lousa


Uniu-se finalmente
A música à lousa
Na torre o sino toca
E aumenta o som do órgão
Acaba alguém
Pelos poderes que o outorgam
De dar uma unidade
À nossa vida toda


Bendita seja a força que há em nós
E é rara
Bendito seja eu
Bendita seja Clara
Bendita bela e eterna
Seja nossa Boda


Clara foi feliz e casada com o poeta durante 8 anos.Só a morte os separou.E o poema se cumpriu!

"Bendita bela e eterna
Seja nossa Boda"