Sabiá...Até um dia!

Sabiá...Até um dia!

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Clara Nunes vira série de TV


SÉRIE INÉDITA CLARA ESTREIA DIA 1º DE DEZEMBRO NO CANAL BRASIL

Idealizada e roteirizada por Vagner Fernandes, biógrafo da cantora mineira, série de cinco episódios estreia neste sábado, 1º de dezembro, com direção de Darcy Burger


A partir do próximo sábado, 1º de dezembro, o Canal Brasil exibe a série inédita “Clara”.

Dirigida por Darcy Burger, a atração foi idealizada pelo jornalista e escritor Vagner Fernandes, autor de Clara Nunes, Guerreira da Utopia.
A intérprete, que em 2012 completaria 70 anos, tem vida e obra resgatadas na série.
Em cinco episódios de 25 minutos cada, o programa traça uma biografia da cantora mineira por meio de textos, fotografias, entrevistas e vídeos. “Clara Nunes é uma personagem extremamente importante para a compreensão do processo evolutivo da música brasileira. Esta série é o primeiro registro documental audiovisual da cantora, tornando-se, desde já, em uma fundamental referência para pesquisadores e estudiosos da música brasileira e também para as novas gerações”, explica Vagner Fernandes.
O projeto apresenta toda a trajetória da artista, retratando sua infância e adolescência na então cidade do Cedro (atual Caetanópolis), interior de Minas Gerais; as primeiras apresentações; o sucesso nas rádios e TVs de todo o país e a morte precoce, aos 40 anos de idade.
Clara Nunes ficou consagrada ao abraçar o samba como o gênero musical e revolucionou a indústria fonográfica, tornando-se a primeira mulher a romper as barreiras impostas pelas gravadoras e uma das maiores vendedoras de discos de todos os tempos.
“Esse é, sem dúvida, um projeto de absoluta importância. E por isso, vamos editar o material e transformá-lo em um média ou um longa-metragem para o cinema, que receberá o mesmo nome do programa”, avisa Darcy Burger.
Além de traçar um panorama da vida e obra da cantora, a série “Clara” exibe 48 entrevistas inéditas de amigos e familiares da artista. Entre eles estão Paulinho da Viola, João Bosco, Milton Nascimento, Wagner Tiso, Bibi Ferreira, Eduardo Araújo, Agnaldo Timóteo, Agnaldo Rayol, Fernando Faro, Jair Rodrigues, Monarco, Tia Surica da Portela, Adelzon Alves, Alcione, José Messias, Wanderléa, Leda Nagle e Maria Gonçalves, irmã da artista.


Serviço – Clara

Estreia: 1º de dezembro, sábado, às 21h30
Horários alternativos: domingo, às 11h; terça, às 18h15 e quarta, às 07h.
Classificação etária: livre

http://canalbrasil.globo.com/

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Rita Benneditto se apresenta no Méier nesta quinta



Cantora comemora os nove anos do projeto " Tecnomacumba - A Tempo e Ao Vivo"

 Na estrada há nove anos com seu projeto de maior sucesso, Rita Benneditto leva seu show Tecnomacumba - A Tempo e Ao Vivo ao palco do Imperator Centro Cultural João Nogueira nesta quinta (29), às 21h. Os ingressos custam R$ 20 (meia) e R$ 40 (inteira).
Neste projeto, que produziu dois CDs (um de estúdio e outro ao vivo) e um DVD, a cantora reuniu clássicos que têm as religiões afro-brasileiras (umbanda e candomblé) como tema principal. Músicas compostas por Jorge Ben Jor, Caetano, Gil, Dorival Caymmi, que reafirmam a identidade do povo brasileiro e sua religiosidade, bem como Clara Nunes e outras cantoras faziam.
“Tecnomacumba é uma intervenção cultural que busca mostrar o quanto a MPB deve às religiões africanas. E essa intervenção, contra todos os prognósticos de um mercado musical que desaprendeu a lidar com a longevidade dos shows de música ou simplesmente com a música que não é descartável, está fazendo nove anos de existência e resistência. Vou fazer um grande show de comemoração”, conta Rita Benneditto.
No repertório estão A deusa dos Orixás, Domingo é 23, Iansã, Rainha do mar, Oração ao Tempo, Cocada e Jurema, esta última de autoria de Rita. O show sempre se renova e inclui novas músicas. Desta vez as escolhidas foram De mina (de Josias Sobrinho) e Mamãe Oxum (domínio público).
A artista maranhense, que está em estúdio para a gravação de seu sexto álbum, se apresenta com a banda Cavaleiros de Aruanda. Dela fazem parte Felipe Pinaud (guitarra), Lancaster (baixo) e Lucio Vieira (bateria e programações).
Rita usava o sobrenome Ribeiro, mas após descobrir que havia várias pessoas com o mesmo nome artístico que o seu, ela resolveu mudar para Benneditto, que significa “abençoado” em latim.
A troca é uma homenagem ao seu pai, e a sua cidade natal, São Benedito do Rio Preto, e além disso, segundo a cantora, é uma forma de se relacionar com o sagrado.
Serviço Show Tecnomacumba - A Tempo e Ao Vivo com Rita Benneditto
Local: Imperator Centro Cultural João Nogueira - Rua Dias da Cruz, n°170 – Méier - Rio de Janeiro
Data e horário: Dia 29 de novembro / Quinta / às 21h Ingresso: R$ 40 (inteira) / R$ 20 (meia)
Informações no telefone: (21) 2596-1090
*Do Projeto de Estágio do Jornal do Brasil

http://www.jb.com.br/cultura/noticias/2012/11/26/rita-benneditto-se-apresenta-no-meier-nesta-quinta/

SANTA MARIA CANTA CLARA NUNES: CAMISETAS PARA INTERNAUTA



Faltando menos de uma semana para o show “Santa Maria canta Clara Nunes”, que ocorrerá dia 29 de novembro, às 19h, na praça Saldanha Marinho, o sindicato realiza uma promoção para brindar internautas. Quem acessar o site da Sedufsm, a partir de hoje, e clicar no “Quiz”, poderá responder a uma questão sorteada aleatoriamente pelo sistema. Os temas das perguntas se referem à história do sindicato, greve docente de 2012, entre outros. As respostas com os nomes dos internautas vão diretamente para o e-mail do sindicato.
Os 10 primeiros acertadores ganharão uma camiseta do show.
As respostas certas às perguntas, bem como os nomes dos ganhadores, serão divulgados na quarta, 28 de novembro. No dia do evento, na praça, mais camisetas serão sorteadas.
 O show, promovido pela Sedufsm, comemora os 23 anos da seção sindical, completados no dia 7 de novembro, e também homenageia o Dia da Consciência Negra (20 de novembro).
A produção do evento está a cargo de Janu Uberti, enquanto as interpretações ficarão a cargo de Daiane Diniz, Gisele Guimarães e Marilia Reck, com participações especiais de Paola Matos e Tiane Tambara. Clara Francisca Gonçalves Pinheiro, mais conhecida como Clara Nunes (‘A Guerreira’), nasceu em Paraopeba (MG), em 1942, e morreu no Rio de Janeiro, em abril de 1983.
Em 2012, se ainda estivesse viva, Clara teria completado 70 anos. Mesmo tendo morrido jovem, Clara Nunes, que era uma pesquisadora da música e do folclore brasileiro, deixou uma obra vasta e de grande relevância.
Conforme dados que constam na internet, ela vendeu mais de 100 mil cópias de seus discos, o que, na época, era raro para cantoras, que não costumavam ter vendagens tão expressivas.
No repertório do show de quinta, 29, canções imortalizadas na voz de Clara Nunes, tais como “Morena de Angola”, “O mar serenou”, “Iansã” e “Canto das três raças”.
Texto: Fritz R. Nunes
Ilustração: J. Adams
Propaganda Assessoria de Imprensa da SEDUFSM

http://www.sedufsm.org.br/index.php?secao=noticias&id=1649

terça-feira, 13 de novembro de 2012

SEDUFSM PROMOVE “SANTA MARIA CANTA CLARA NUNES”


Evento relaciona aniversário do sindicato e ‘Consciência Negra’ Em comemoração aos 23 anos da Sedufsm (completados no dia 7 de novembro) e também comemorando o mês da Consciência Negra, o sindicato promove “Santa Maria canta Clara Nunes”.
O evento ocorrerá no dia 29 de novembro, a partir das 19h, na praça Saldanha Marinho, com entrada franca.
As interpretações ficarão a cargo de Daiane Diniz, Gisele Guimarães e Marilia Reck, com participações especiais de Paola Matos e Tiane Tambara.
A produção musical é de Janu Uberti.
O evento busca homenagear uma das maiores intérpretes da música popular brasileira.
Clara Francisca Gonçalves Pinheiro, mais conhecida como Clara Nunes (‘a guerreira’), nasceu em Paraopeba (MG), em 1942, e morreu no Rio de Janeiro, em abril de 1983.
Em 2012, se viva estivesse, teria completado 70 anos.
Mesmo tendo morrido jovem, Clara Nunes, que era uma pesquisadora da música e do folclore brasileiro, deixou uma obra vasta e de grande relevância. Conforme dados que constam na internet, ela vendeu mais de 100 mil cópias de seus discos, o que, na época, era raro. Cantoras não costumavam ter uma vendagem de discos tão expressiva.
Para o presidente da SEDUFSM, professor Rondon de Castro, a concretização desse show, em praça pública, mais uma vez simboliza a contribuição do sindicato a um tipo de cultura popular que precisa ser resgatado.
“As novas gerações precisam saber que existiu uma mulher, cantora, que, de forma ousada, celebrou a união do negro, do índio e do branco em nosso país. Uma mulher que ousou divulgar aos quatro ventos, através de suas canções, a umbanda, e outros aspectos do sincretismo religioso de nosso país, que não eram vistos com bons olhos pelo ‘status quo’.
A homenagem é mais do que justa”, finaliza Rondon.
Texto: Fritz R. Nunes
Ilustração: J. Adams
Propaganda Assessoria de Imprensa da SEDUFSM

http://www.sedufsm.org.br/index.php?secao=noticias&id=1625

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Descoberta dedicatória de Elis à Clara em seu Lp "Elis,Essa Mulher"de 1979







O lançamento do décimo-sexto álbum de estúdio da carreira de Elis Regina, "Essa mulher", em 1979, é o que pode ser chamado de o disco das transformações. Primeiro, profissional: Elis havia acabado de deixar a gravadora Philips e lançou o disco pela Warner Music. Segundo, físicas: a Pimentinha deixou de lado o corte de cabelo "joãozinho" e as apresentações teatrais que conduziram seu trabalho na primeira metade da década de 1970. A capa e a parte interna do disco, mais as fotos promocionais exalam que Elis adotou uma postura mais suave e feminina, com destaque para a presença da orquídea, em uma referência à uma das mais consagradas intérpretes do jazz americano na década de 1950, Billie Holiday.

Uma das implícitas homenagens: na sequência, Elis Regina agradece à colaboração a "Tia Clara" e "Dom Paulo". Muito ficou conhecida a dificuldade de relacionamento pessoal que a cantora gaúcha tinha com suas colegas contemporâneas, em especial com Maria Bethânia. Mas Paulo Cesar Pinheiro, viúvo da saudosa Clara Nunes, deu uma explicação sobre o que tal homenagem representava na biografia de sua esposa escrita pelo jornalista Vágner Fernandes, lançada em 2007, sobre a convivência respeitosa entre as duas cantoras durante a produção do disco: "A coisa ficou tão bacana entre nós que, nesse disco, tem uma dedicatória da Elis que ninguém entendeu. Eu só vim perceber depois (...) Bati o olho na dedicatória e pensei depois: 'Como é que nunca percebi esse negócio aqui' (...) Elis nem comentou com a gente. A Clara morreu e nem deve ter visto isso. A Elis costumava chamar as pessoas pelo nome inteiro. Ela nunca me chamou de Paulinho, era sempre Paulo Cesar, ou para os outros, Paulo Cesar Pinheiro. A Clara era Clara Francisca (...) E ela achava que eu tinha liderança e brincava me chamando de 'Dom Paulo' como se eu fosse um 'capo'. Isso está no encarte. À Clara, ela se refere como 'Tia Clara'. Eu só fui perceber isso anos e anos depois na ficha técnica".

http://www.sidneyrezende.com/noticia/192195+essa+mulher+o+disco+das+transformacoes+de+elis+regina

sábado, 3 de novembro de 2012

Trio de cantoras festeja, cada uma à sua maneira, os 70 anos de Clara Nunes



Fabiana Cozza, Virginia Rosa e Mariene de Castro produziram shows que já são sucesso de público.  Neste 2012 em que se celebram os 70 anos de respeitáveis ídolos da música brasileira – Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tim Maia, Paulinho da Viola, Milton Nascimento, Jorge Ben e Nara Leão –, Clara Nunes (1942- 1983) tem recebido belas homenagens por outras cantoras, que de alguma forma influenciou.
As paulistas Fabiana Cozza e Virginia Rosa e a baiana Mariene de Castro (todas trajando branco como a homenageada) são protagonistas de dinâmicos shows com repertório de peso, incluindo sambas clássicos como O mar serenou (Candeia), Conto de areia (Romildo/Toninho Nascimento), Portela na avenida e Canto das três raças (ambos de Mauro Duarte/Paulo Cesar Pinheiro), Feira de Mangaio (Sivuca/Glorinha Gadelha) e Coisa da antiga.
Virginia Rosa canta Clara, que encerrou temporada no Teatro Cleyde Yáconis, e Canto sagrado, de Fabiana, que lotou o Auditório Ibirapuera há duas semanas – ambos em São Paulo –, farão turnês em outras cidades.
Mariene fez sessão única no Espaço Tom Jobim, no Rio de Janeiro, para gravar o DVD Ser de luz.
Virginia, Fabiana e Mariene, ligadas pela força dos orixás, valorizam a diversidade de Clara Nunes além do samba e a trazem para universos sonoros pessoais, fugindo de imitações.
Virginia transita com desenvoltura pelo afro-pop, com toques de samba-jazz e improvisos criativos.
Fabiana baila (com elegante trabalho corporal de J.C. Violla) com um pé no samba e outro no terreiro do candomblé.
Mariene busca referências na baianidade e na cultura popular que apimentam o legado da homenageada. As três, no entanto, cometem o mesmo errinho à toa em Conto de areia, cantando “desfia colares de contas”, em vez de “colares de conchas”.
No caso de Mariene, várias músicas tiveram de ser repetidas por conta de pequenos deslizes na hora da gravação. Morena de Angola (Chico Buarque) foi a que mais deu trabalho. Mesmo acompanhando os versos projetados num monitor de vídeo ao fundo da plateia, a cantora derrapou diversas vezes na engenhosa letra, cheia de aliterações e assonâncias.
Bem-humorada e radiante, porém, a baiana reverteu o problema a seu favor.
Quando finalmente conseguiu cantar a letra inteira, depois de seis tentativas, foi ovacionada pelo público.

http://www.divirta-se.uai.com.br/html/sessao_19/2012/11/03/ficha_musica/id_sessao=19&id_noticia=60025/ficha_musica.shtml

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Um Ser de Luz


Hoje escrevo diferente, mais em tom de homenagem do que de reflexão. 
Teve uma mulher na minha infância que me ensinou a amar sereias e seus contos de areia.
Uma tal que me ensinou da doçura e da força, do drama e da alegria.
Mulher exuberante, de rendas alvas e flores coloridas nos cabelos cor-de-fogo.
Batom vermelho para emoldurar o sorriso franco, que abraça a quem vê.
No próximo domingo, ela faria 70 anos – coincidentemente, a idade de minha mãe hoje.
Essa mulher é Clara Nunes.
Minhas motivações para escrever sobre a guerreira vão além da admiração de fã.
Clara foi uma mulher que muito conquistou para o Brasil, especialmente para as brasileiras. Clara era a imagem da beleza cabocla, nativa, destacada na mídia nacional. Sendo a primeira a vender mais de 1 milhão de discos de um mesmo álbum, atingiu o auge econômico e profissional num período onde a mulher ainda era sombreada pelo masculino. Era cantora-povão de voz requintada, e se orgulhava disso. Bateu Japão, europas e américas com sua arte. E se mantinha aos pés dos morros da Portela, da Serrinha, embebida em rodas-de-samba. Apesar da pele alva, abraçou com fervor as tradições afrobrasileiras: o jongo, as cores, a religiosidade. Sem nenhuma vergonha de cantar seus orixás, sem nenhum pudor para a inclusão – a luta por um olhar igualitário, numa realidade ainda segregacionista. Depois de Clara, patroas se interessaram pelas macumbas das empregadas domésticas. Foi a partir dela que a fé popular dos pretos passou a ser motivo de orgulho, e não de vergonha ou repressão. Caymmi cantou para Mãe Menininha e ficou cult. Mas foi Clara quem colocou Ogum, Iansã, caboclos e pretos-velhos nas paradas de sucesso, no verdadeiro domínio popular. Fora da claridade dos holofotes, Clara era uma pessoa atribulada. Na biografia escrita por Vagner Fernandes, entendemos o grande drama que a fez ser alguém tão dedicado à fé. Clara achava que tinha mais a dar ao mundo, queria ser mãe. Flertava com o destino para que ele lhe retirasse a desgraça da infertilidade. Não conseguiu, apesar de apelar para os recursos deste e do outro mundo. Manteve-se obstinada e calada diante de tamanha dor. Dela, certamente, tirou subsídio para interpretações viscerais, para cantar o amor sofrido pela falta. E na dor do amor, naquelas músicas de AM, é que os nossos sentimentos mais profundos se descortinam. Cantando, revelamos as paixões que nos dominam, os desenganos mais incompreensíveis, a esperança dos amores tranquilos. A alegria dos reencontros, a força das palavras. A música popular brasileira é eficientíssima nessa função de nos traduzir. E Clara foi médium para muitos dos nossos afetos. Quando criança, aprendi a chantagear com Clara: a cada troca dos dentes de leite, tinha como prêmio de consolação a oportunidade de ouvir um LP de seus maiores sucessos, guardado por minha mãe para momentos oportunos. Sinto saudade de uma pessoa que mal conheci: ela foi cantar em outras bandas cedo demais – me permito ser egoísta, acho que ela poderia ter me esperado crescer para assisti-la pessoalmente.
Clara era mulher de pé no chão, ligada à terra.
Sem deslumbres de internacionalismos, despretenciosa e sólida.
Lembrada pelo refino de sua simplicidade, coisa que faz falta nos dias de hoje.
Sua imagem reproduzia o arquétipo do Brasil: plural, eclético, misturado, livre, improvisador, doce, enfático.

 *** Dedico esse post à amiga Mariene de Castro, orgulho de irmã. Força e encanto, como Clara. Em seu mais recente álbum, a baiana homenageou a mineira, regravando Um ser de luz, a canção que embalou o adeus da guerreira.