Sabiá...Até um dia!

Sabiá...Até um dia!

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Projeto União do Morro homenageia Clara Nunes




O projeto União do Morro, realizado no bairro JK, em Conselheiro Lafaiete, promoveu no último dia 25 de maio, um evento de valorização da cultura negra.

Foi proferida uma palestra por Marlon Silva sobre a vida, obra e trajetória de Clara Nunes, onde foi destacado a liberdade religiosa, a luta pela paz e a contribuição da artista para cultura afro brasileira.

Marlon Silva é um dos responsáveis pela criação do museu da Clara Nunes (foto), junto da irmã mais velha da artista, Mariquita, no município de Caetanópolis. O museu será inaugurado em 12 de agosto próximo.

Durante o evento de valorização da cultura negra, um momento muito expressivo foi quando o aluno do projeto, João Victor (Toim) leu uma poesia feita por ele, sobre a cultura negra e sobre Clara Nunes, sendo a comprovação do alcance social do projeto, através das palavras e expressões, no depoimento desta criança.

Também teve destaque especial a participação da banda de Congado Santa Efigênia.

Leia a poesia:

"Clara Nunes" (por João Victor - Toim)

Sucesso, fortaleza e brilho
Uma energia com prazer de dançar
Clara Nunes foi uma lenda
Que nunca vamos deixar de lembrar

Com um chocalho na canela
Misturado ao glamour de dançar, junto ao luar
Deus abençoe esta terra que um
Dia lá do céu estarei a olhar

Hoje vivo o que sou
Uma pessoa que respeita a cultura negra
Coisas que as pessoas por aí mal falam
Falam que é macumba, que é isso e aquilo
Que seu Deus é melhor
Mas ele é só um
O que morreu para nos salvar."

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Reverências a Luiz Gonzaga e Clara Nunes

Karynna Spinelli – Crédito: Bruno Takahashi/Divulgação

A cantora Karynna Spinelli está com dois projetos engatilhados. Do samba ao baião, ela entra para a lista de artistas que prestam homenagens ao centenário de Luiz Gonzaga. Ainda sem data definida, a sambista apresentará o tributo Um Gonzaga faz voar. Já em agosto, a pernambucana destaca os 70 anos de nascimento de Clara Nunes, uma de suas inspirações artísticas, com o show Uma noite Clara.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Salgueiro recebe Portela e Caprichosos em noite de festa


A Furiosa Bateria arrepiou e esquentou a Academia no último sábado.

A Acadêmicos do Salgueiro abriu suas portas para receber, em seu grito para o carnaval 2013, as coirmãs Portela e Caprichosos de Pilares. Madrinha e afilhada, respectivamente, levaram seus matizes de azul e branco para uma bela noite de congraçamento na quadra da vermelho e branco mais vencedora do carnaval carioca.

As imediações da rua Silva Telles, onde fica a quadra do Salgueiro, já davam o tom da festa. Era grande a concentração de pessoas misturando as cores azul e vermelho pelo local, sugerindo a presença massiva de segmentos das escolas visitantes.
O show foi aberto com um conjunto de samba do Salgueiro, e a passagem para a bateria do Mestre Marcão foi feita com uma performance da ala de passistas da escola, dirigida por Carlinhos Coreógrafo. A ala teve o auxílio luxuoso de Nilce Fran, a premiadíssima coordenadora de passistas da Portela, que não exitou em retribuir o carinho e vestir-se de vermelho para participar de um número especial com os malandros da casa.

Feita a abertura, a quadra virou uma enorme passarela e cada uma das três escolas - a anfitriã e suas duas convidadas - desfilou com segmentos e integrantes, abrilhantando uma noite de samba autêntico e de alto nível. Cada escola levou sua bateria, o que também contribuiu para uma diversificação musical enriquecedora.

Fazendo as vezes de dono da casa, o Salgueiro emplacou seus sambas antológicos "Bahia de todos os deuses" e "Nossa madrinha, Mangueira querida - Tengo, tengo", clássicos contemporâneos como "Me Masso se não passo pela Rua do Ouvidor", "O negro que virou ouro nas terras do Salgueiro" e o campeoníssimo "Peguei um Ita no Norte"; passando por "Salgueiro Apresenta: o Rio no Cinema" e encerrando com o samba deste ano, "Cordel Branco e Encarnado", que assegurou o vice-campeonato da escola. Os segmentos da vermelho-e-branco foram muito aplaudidos.

Por volta de 1h15min, a Caprichosos trouxe sua contagiante simpatia para acender o pavio da festa. Homenageou Chico Anysio com seu samba "A visita da corte da nobreza do riso a Chico Rei num palco nem sempre iluminado", lembrou sucessos como a clássica "Moça bonita não paga" e "Um Cardápio à Brasileira", passou por "Xuxa e seu reino encantado no carnaval da imaginação", "Goiás, um sonho de amor no coração do Brasil" e arrepiou de vez a audiência com "E Por Falar em Saudade", fazendo a quadra vibrar com o refrão "tem bumbum de fora pra chuchu / Qualquer dia é todo mundo nu".

O povo de Pilares mostrou que a Nova Caprichosos vem com tudo para ficar entre as grandes. A bateria estava impecável e a escola deixou o clima lá em cima para a entrada da outra convidada.

A Portela entrou em cena às 2h30min e levou sua gente de Oswaldo Cruz e Madureira para fazer bonito na Tijuca. As torcidas Guerreiros da Águia e Amigos da Águia levaram seus contingente animados para a festa, e segmentos da escola disseram "presente" também. Jane Carla - líder das baianas, Aldaléia - presidente do departamento feminino e os premiadíssimos Valci Pelé e Nilce Fran estiveram presentes com a corte portelense, que encerrou os "desfiles" em grande estilo. Os passistas da escola vieram elgantíssimos de malandros, enquanto as cabrochas exibiam um belo visual de africanas.

A Tabajara do Samba fez jus à grandeza da casa: emplacou os hinos "Portela na Avenida" e "Foi Um Rio que Passou em Minha Vida" para emocionar a audiência com Clara Nunes e Paulinho da Viola. Depois, desfilou sambas clássicos como "Das maravilhas do Mar, fez-se o esplendor de uma noite", "Contos de Areia", "Os olhos da noite" e "Tributo à Vaidade", incendiou a quadra com "Gosto que me enrosco", lembrou outros mais recentes como "E Por Falar em Amor, Onde Anda Você" e "Reconstruindo a Natureza, Recriando a Vida: O Sonho Vira Realidade" até encerrar sua participação com o aclamado samba deste ano, "...E o povo na rua cantando, é feito uma reza, um ritual...". Baianas, passistas e todos os segmentos aplaudidíssimos.

Foi uma linda noite de congraçamento e de kizomba. Felizes, todos estampavam sorrisos no rosto e expressaram a verdadeira face da tradição e da cordialidade entre as escolas de samba.
A próxima semana promete: Salgueiro receberá a vizinha Vila Isabel e a vitoriosa Beija Flor de Nilópolis. E a Portela fará sua feijoada na bela quadra de Madureira.
É... o samba tem caprichado!!!
As fotos foram gentilmente cedidas pela fotógrafa Kátia Regina Henriques, da Guerreiros da Águia, para o SRZD.

http://www.sidneyrezende.com/noticia/172450+salgueiro+recebe+portela+e+caprichosos+em+noite+de+festa

Velha-Guarda da Portela convida Dudu Nobre e Galocantô na feijoada deste sábado


A escola de samba Portela promoverá, neste sábado, 2 de junho, sua tradicional feijoada com convidados para lá de especiais. A Velha-Guarda da azul e branca de Oswaldo Cruz e Madureira convidará o cantor Dudu Nobre e o grupo Galocantô, para colocar a comunidade portelense para sambar.

O evento, que iniciará às 13h, será realizado na quadra da agremiação e contará ainda com a presença de todos os segmentos da escola. Os ingressos serão vendidos por R$ 15 e o prato de feijoada sairá pelo mesmo valor. Vale lembrar que a classificação é livre.

O endereço do Portelão é rua Clara Nunes, número 81, Madureira.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Idosos assistem a homenagem à Clara Nunes




Cantora Eula Hallak interpretou as canções

Autor: Ângela Bortoletto
Fonte: SECOM PSA

Um grupo de frequentadores do Centro de Referência do Idoso de Santo André (Crisa) e de mães de usuários do Centro de Referência da Pessoa com Deficiência (CRPD) assistiu ontem(24) ao show “Clarear”, em homenagem à cantora Clara Nunes, falecida em 1983. Seus grandes sucessos foram acompanhados pelo público com entusiasmo no teatro do SESC. Ao final, o grupo rodeou a cantora Eula Hallak. “O show foi maravilhoso. Eu até chorei”, confessou José Soares da Silva, 71 anos. A atividade foi elogiada pelos outros participantes: “Quando estamos juntos, temos momentos especiais”, resume Maria Eglantina Castro Duarte de Barros, de 80 anos. O Crisa desenvolve trabalho de reconstrução de autoestima da população da terceira idade na sede da entidade, à rua do Café, 32, e em outros equipamentos da Prefeitura, como Cesas e parques. O CRPD desenvolve ações voltadas para os usuários e, paralelamente, para os cuidadores dos usuários visando melhorar a qualidade de vida da família.


http://www.abcdoabc.com.br/noticia/3958/2012/05/24/idosos-assistem-a-homenagem-a-clara-nunes

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Donna Summer me ensinou tudo que eu queria saber sobre sexo e tinha medo de perguntar



Não era fácil a adolescência de quem gostava de “disco” e de punk. Ao mesmo tempo. De dia, trancado no quarto, tentando entender o que acontecia com minha cabeça quando eu ouvia pela enésima vez “The Clash” – o álbum de estreia de uma das bandas mais influentes de todos os tempos. De noite, tentando convencer algum porteiro que eu não tinha só 14 anos e merecia entrar nessa ou naquela discoteca para ouvir o último sucesso de Andrea True Connection – acredite: houve mais de um.

Como já disse em várias entrevistas – e martelei à exaustão no meu livro “De a-ha a U2” – minha formação musical foi um tanto bipolar. Se na infância e pré-adolescência eu era submetido a impulsos sonoros tão variados como as coletâneas de Ray Conniff, os batuques de Clara Nunes, o bizarro arranjo de Waldo de los Rios para a Sinfonia 40 de Mozart (!), Chico e Caetano ao vivo, e a trilha sonora de “Sacco e Vanzetti” (que recomendo aqui numa rara gravação ao vivo por Joan Baez) – isso para dar apenas alguns exemplos dos LPs que figuravam na coleção de discos dos meus pais –, quando pude escolher o que queria ouvir, vi-me diante de decisões tão ecléticas quanto essas primeiras audições. Que de certa maneira – e isso, não tenho dúvidas, é algo a comemorar – acabou orientando toda a minha curiosidade musical nesses nem tão cansados assim 49 anos.

http://g1.globo.com/platb/zecacamargo/2012/05/24/donna-summer-me-ensinou-tudo-que-eu-queria-saber-sobre-sexo-e-tinha-medo-de-perguntar/

BAIANAS DA PORTELA LAVAM O MERGULHÃO CLARA NUNES



As Baianas da Portela lavaram e abençoaram o Mergulhão de Campinho que se chamará MERGULHÃO CLARA NUNES ao som de 'Portela na Avenida"
Mais uma Homenagem à Guerreira!

Prefeito Eduardo Paes sancionou lei que torna a Portela entidade pública do Rio de Janeiro - 24/05/2012



Prefeito Eduardo Paes sancionou lei que torna a Portela entidade pública do Rio de Janeiro - 24/05/2012

O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, sancionou e foi publicado no Diário Oficial, da última quarta-feira, 23 de maio, o projeto do vereador João Ricardo (PSDC), em que o GRES Portela é incluída na lei que trata sobre entidades de utilidade pública.

Decreto publicado no diário oficial:

Inclui na Lei nº 5.242/2011 o Grêmio Recreativo Escola de Samba Portela como de utilidade pública.

Autor: Vereador Dr. João Ricardo


O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica incluído o Grêmio Recreativo Escola de Samba Portela, no art. 2º da Lei nº 5.242, de 17 de janeiro de 2011, que trata da Consolidação Municipal de Utilidades Públicas.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.


http://www.portelaweb.com/vnoticias.php?noCodigo=399

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Mergulhão de Campinho,obras da Transcarioca,recebe o nome de CLARA NUNES



A Transcarioca será o primeiro corredor de alta capacidade no sentido transversal da cidade, ligando a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional, na Ilha do Governador, numa faixa segregada de 39 quilômetros de extensão. A estimativa é que cerca de 400 mil pessoas sejam beneficiadas diariamente pelo sistema, que vai atender também os bairros de Curicica, Taquara, Tanque, Praça Seca, Campinho, Madureira, Vaz Lobo, Vicente de Carvalho, Vila da Penha, Penha, Olaria e Ramos.

As obras já estão em andamento nos dois lotes: da Barra à Penha (etapa 1) e da Penha ao Galeão (etapa 2). Um ano após o início das intervenções da primeira fase, alguns dos mais importantes projetos estão próximos da conclusão, como a construção do mergulhão do Campinho e a ampliação do viaduto de Madureira (Negrão de Lima), que serão inaugurados no final de maio e liberados para o tráfego geral – até os trechos ficarem totalmente prontos e serem ligados pelos BRTs (ligeirões).

A Prefeitura também já trabalha na construção de dois mergulhões e uma ponte estaiada na Avenida Ayrton Senna, na Barra da Tijuca, e na duplicação do viaduto João XVIII, que liga as avenidas Brás de Pina e Lobo Júnior, na Penha. Iniciada em abril, a obra do viaduto da Penha tem como objetivo melhorar o escoamento do tráfego na região antes da implantação do sistema BRT.

A segunda etapa da obra da Transcarioca também já está em andamento e começou pela construção de uma ponte estaiada sobre a Baía de Guanabara (ligando o Fundão à Ilha do Governador). A ponte estaiada será exclusiva para o BRT e paralela à ponte de acesso da Ilha do Governador.

Ao longo do traçado estão previstas 45 estações, três terminais, três mergulhões, 10 viadutos (incluindo as duplicações) e nove pontes (sendo duas pontes estaiadas). Também serão executadas obras de duplicação de pistas, além da urbanização das áreas contempladas pelo BRT. As intervenções serão finalizadas em dezembro de 2013.

As obras da Transcarioca contam com recurso de R$ 1,1 bilhão do Governo Federal e contrapartida de R$ 403 milhões da Prefeitura. O investimento total é de R$ 1,5 bilhão. O sistema vai reduzir em mais de 60% o tempo gasto no trajeto entre os dois bairros, permitindo também a integração aos outros modais (trem, metrô e ciclovias) ao longo da via.

Junto com os corredores expressos Transoeste, que será neste semestre, Transolímpica, com licitação finalizada em abril, e Transbrasil, com licitação prevista para este ano, a Transcarioca faz parte de um grande investimento da Prefeitura para melhorar a mobilidade urbana. Além de viabilizar a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas, os projetos deixarão um legado significativo para a cidade. Com essa nova infraestrutura viária, o índice de cobertura de transporte de alta capacidade passa dos atuais 18% para 63% até 2016.

E,segundo Anselmo Goes em sua coluna no Globo receberá o nome de CLARA NUNES!
http://oglobo.globo.com/rio/ancelmo/
http://www.cidadeolimpica.com/saiba-mais-sobre-a-transcarioca/

domingo, 20 de maio de 2012

Clara nunes citada na novela CHEIAS DE CHARME da Rede globo de Televisão


CLARA NUNES NA NOVELA CHEIAS DE CHARME DA REDE GLOBO por kika67 no Videolog.tv.


Nos dias 16 e 17 do corrente mes de maio Clara Nunes foi citada na novela Cheias de Charme.
No dia 16 aparece o LP 10 ANOS.
No dia 17 o ator Daniel Dantas fala sobre Clara e ao fundo toca CONTO DE AREIA.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Mês de maio especial no Coisas da Antiga!

Dia 18 (sexta) – Choro Malandro recebe a cantora Nina Wirtti, com repertório especial em homenagem aos 70 anos de Clara Nunes, que a “guerreira” completaria em 2012.(23hs/R$20,00)




Roda de samba e choro no melhor ambiente de Niterói...
Samba e choro todas as sextas, a partir das 22:00h, com o grupo "Choro Malandro" e aos sábados, quinzenalmente, com a "Família do Samba". Venha conferir !!!

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Portela convoca componentes para reunião nesta sexta-feira 18 de maio de 2012


Rio - Para fazer uma avaliação do desempenho da comunidade no desfile do último Carnaval e divulgar o planejamento para Carnaval 2013, Marcelo Jacob, diretor de harmonia da Portela, convoca os componentes para reunião nesta sexta-feira, 18, às 20h, na quadra da escola.

Na noite do próximo dia 25, também na quadra (Rua Clara Nunes, 81) o encontro será com os compositores, com a direção de carnaval o com carnavalesco Paulo Menezes, que vai apresentar aos poetas da azul e branco a sinopse do enredo que a escola levará à Sapucaí no ano que vem, sobre os 400 anos de Madureira e os 90 anos de fundação da Portela, escola recordista de títulos do Carnaval carioca.

terça-feira, 15 de maio de 2012

EM NOITE DE MUITA EMOÇÃO, MARIENE DE CASTRO DECLARA SEU AMOR A CLARA NUNES, LANÇANDO "TABAROINHA" NO CONCHA ACÚSTICA




Na noite do último domingo (13), a Concha Acústica se tornou a casa da mãe Mariene e seus milhares de fãs que chegaram cedo para prestigiar o lançamento do seu segundo álbum de estúdio, sendo o terceiro da carreira, “Tabaroinha”, lançado pela Universal Music.  Numa noite marcada pela emoção e cumplicidade entre a cantora e seu público, que minutos antes do show já ensaiava o repertório da rainha do samba.
Aos gritos de maravilhosa, a mãe da noite adentrou radiante no palco da Concha para delírio e da multidão, saudosos do projeto Santo de Casa, o show trouxe um enorme sucesso à cantora e era um dos mais festejados pela comunidade gay de Salvador.
Entre uma canção e outra, Mariene conversou com os fãs e não escondeu a emoção pelo sucesso do seu novo trabalho e a felicidade por mais um filho.  E deixou bem claro que ela nasceu para ser genitora, e que nada e nem ninguém impedirá o seu prazer de ser mãe, e pelo dom de gerar uma vida.
Outro grande momento do show foi durante a homenagem a cantora Clara Nunes, que faleceu em 1983. Mariene declarou seu amor pela cantora, disse ter aprendido muito com Clara em vários sentidos, seja no campo da religião como na plasticidade dos figurinos, e afirmou que ela merece todas as homenagens.
Durante mais de 2h, a Concha Acústica foi o casarão do samba num domingo mágico em homenagem às mães que foram brindadas com o bis da anfitriã, que com a barriga de fora e brilho por todos os lados fechou a noite e deixou um gostinho de quero mais.




segunda-feira, 14 de maio de 2012

MÃE DE DIOGO NOGUEIRA, ÂNGELA MOSTRA QUE TEM SAMBA NA VEIA E CITA CLARA NUNES EM ENTREVISTA AO EXTRA NA GLOBO.COM



Por Roberta Hoertel

A decoração do apartamento não deixa dúvidas, fotos e instrumentos espalhados por todos os cantos anunciam que é casa de bamba. Ainda com ares de menina, aos 59 anos, Angela Nogueira, viúva do sambista João Nogueira e mãe de Diogo Nogueira, conta sua história cheia de orgulho. Criou cinco filhos: Valéria — sua enteada, filha de João Nogueira — Tatiana, Clarisse, Diogo e o Clube do Samba, lista ela.
— Precisou da dedicação de um filho — afirma.
As crianças — assim como o casamento — vieram de forma inesperada. Angela tentou adiar a maternidade. Precisava, antes, cuidar da carreira. Já o “quinto filho” é fruto de uma paixão de infância: o samba. As histórias não negam, Angela nasceu com ele na veia.
— Aprendi a sambar ainda pequena. Ia com meus pais para o desfile de rua da Portela e fugia deles para poder ficar mais tempo no samba — relembra.
Desde então nunca mais parou. Na juventude, saía e chegava em casa pulando a janela, para poder aproveitar as rodas de samba. Conheceu Clara Nunes e passou a frequentar também as festas dos artistas.
— Eu nunca tive medo da noite, era a mais assanhada lá de casa — conta.
Foi a amizade com Clara Nunes que juntou Angela e João. E foi a vida com João que colocou Angela de vez no posto de mãe do samba. Auxiliou a carreira do marido, criou o filho — sambista da nova geração — montou rodas de samba e, há 12 anos, preside o Clube do Samba, reduto de grandes artistas.
Numa época em que cantores internacionais predominavam no gosto do público, João Nogueira criou o clube para reunir grandes nomes do samba e tentar valorizar a cultura brasileira. Acostumada a receber músicos e compositores no famoso “fundo de quintal” de sua casa, Angela tirou de letra a administração do clube.
Com 33 anos de fundação, o clube hoje promove eventos esporadicamente, mas Angela faz questão de continuar o trabalho do marido e enaltecer o do filho. Coisa de mãe.

‘Sim’ ao som de ‘Nó na madeira’

Casar era um dos últimos planos de Angela. João chegou no momento “errado”, quando ela queria apenas estudar. Foi preciso muita insistência do compositor para que aceitasse o namoro. Menos de um ano se passou até o casamento.
Por problemas com os pais dela, o casal precisou se afastar por quatro meses.
— Um dia encontrei com ele na esquina da rua, e ele me disse “vou fazer uma surpresa”. Mas não levei a sério — lembra Angela.
João investiu na história. Foi à casa de Angela e a pediu em casamento na frente dos pais. No mesmo dia, ela já arrumava as malas:
— Saímos de lá direto para uma festa de noivado que ele já tinha montado.
Ainda sem muito interesse na relação, Angela deixou que João cuidasse de todos os detalhes do casamento. O resultado não poderia ser outro, deu em samba.
— Entrei na igreja ao som de “Nó na madeira”, nada de marcha nupcial.
O casamento foi repensado até os últimos minutos antes de subir ao altar. Foram duas horas de atraso.
— Tinha muito medo de casar, tomei meia garrafa de cachaça para ter coragem.
Em 1975, no Alto da Boa Vista, o casal trocou alianças na presença de 300 convidados. A comemoração também fugiu dos ladrões, aconteceu dentro de uma churrascaria na Tijuca.
— E lá fomos nós com todos os convidados, e sem dinheiro para pagar a conta.

Lembranças

“Sua alegria é o ponto principal da sua personalidade. Uma vez, entrou no túnel com óculos escuro e ficou desesperada gritando: ‘acabou a luz!’. Só percebeu quando minha irmã avisou. Foi nossa diversão” (Diogo Nogueira: filho, cantor e compositor)
“A gente estava sempre junto, na casa deles. A turma toda se juntava no Clube do Samba, criou uma amizade ali dentro. Ela sempre foi muito receptiva, é uma ótima anfitriã” (Monarco da Portela: cantor e compositor)
“A simpatia dela é o que mais marca. Conheci Angela ainda no namoro com João. Ela se casou linda, apaixonados. Eram uma família muito unida” (Beth Carvalho: cantora e compositora)

Fotos:
Ângela e João Nogueira / Álbum de família
Diogo Nogueira na infância / Álbum de família
Ângela Nogueira é apaixonada por samba / Urbano Erbiste













sábado, 12 de maio de 2012

HOJE,13 DE MAIO DE 2012,DIA DAS MÃES!

RECORDANDO HOJE,DIA DAS MÃES,ALGUÉM QUE SUPEROU UMA DOR PROFUNDA DE NUNCA TER PODIDO CONCEBER UM FILHO:CLARA NUNES!ONDE QUER QUE ELA ESTEJA,SOMOS TODOS SEUS FILHOS DE FÉ E AMOR!




Que Deus a cubra com o seu DIVINO MANTO,Clara!
FELIZ DIA DAS MÃES!!!

DIA 15 DE JUNHO DE 2012 INAUGURAÇÃO DO CENTRO CULTURAL JOÃO NOGUEIRA/MEIER-RJ


Projeção de como vai ficar a entrada do Centro Cultural João Nogueira – Imperator/ Foto: Divulgação

O Centro Cultural João Nogueira, no Méier, zona norte do Rio de Janeiro, será inaugurado no próximo dia 12 de junho, anunciou nesta sexta-feira (11) o prefeito Eduardo Paes. O espaço está sendo construído onde funcionava a casa de shows Imperator, fechada há 16 anos.
De acordo com a Secretaria Municipal de Cultura, a abertura no dia 12 de junho será para convidados, com show de Diogo Nogueira e participações de Alcione e integrantes da bateria da Portela.
A apresentação vai fazer uma homenagem ao cantor e compositor que dá nome ao centro cultural, morto em 2000. Pai de Diogo, João Nogueira era morador do Méier. O mesmo show vai poder ser conferido pelo público no dia 15 de junho.

Esse é o terraço do Centro Cultural

Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro devolve ao Méier o Imperator – Centro Cultural João Nogueira, ampliando as opções culturais do espaço
Imperator - Centro Cultural João Nogueira vai abrigar três cinemas, um teatro, espaço multimídia para shows, espetáculos e workshops, sala de exposições, além de restaurante e café.

A Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Riourbe, empresa vinculada à Secretaria Municipal de Obras, devolve para a cidade um espaço cultural e emblemático totalmente renovado. Abandonada há 16 anos, a casa de shows Imperator, no Méier, que foi uma referência cultural da cidade, passa a abrigar o Centro Cultural João Nogueira, uma homenagem ao ilustre sambista, morador do bairro e que fez história na música popular brasileira. A unidade, com 7.277m2 de área construída, vai reunir cinemas, teatro, local para shows, restaurante, sala de exposições, café e área de lazer, tornando-se um local de convivência e diversão para os moradores da Zona Norte, uma das áreas mais tradicionais da cidade, ampliando também as opções de lazer para todos os moradores da cidade. O investimento foi de R$ 28 milhões. As obras tiveram início no dia 21 de dezembro de 2010.

Aniela Jordan, produtora cultural com mais de 25 anos de experiência no segmento, realizadora de grandes e premiados musicais como “Hair” e “Um Violinista no Telhado”, foi a vencedora do projeto seletivo público para cuidar da residência artística do espaço. “A diversidade será o ponto principal para atendermos essa região que estava muito carente culturalmente. Faremos uma programação variada, para atendermos desde as crianças até a terceira idade, incluindo shows, espetáculos teatrais, infantis e musicais”, revela. Emilio Kalil, Secretário Municipal de Cultura, reforça: “A revitalização do Imperator vem suprir as necessidades culturais do Méier, trazendo um grande ganho para a cidade do Rio de Janeiro”.

Alexandre Pinto, secretário municipal de obras, também destaca a importância do novo centro cultural: “O Imperator foi uma grande referência para a zona norte. Há anos que o Grande Méier sofre com a falta de opções de lazer e cultura. Fazer esta obra foi um grande desafio para o nosso corpo técnico pelas características do local, mas estamos realizados com o resultado. O novo Centro Cultural reflete a preocupação da prefeitura em investir na revitalização desta área da cidade”.

O Imperator - Centro Cultural João Nogueira é composto por três andares e um terraço verde de 1.200 metros quadrados, que também vai abrigar um restaurante. No primeiro pavimento, os frequentadores terão acesso a um espaço de convivência com café, além do teatro, com mezanino e bar. Esse espaço terá capacidade para 607 pessoas sentadas e 1500 pessoas em pé, quando estiver na configuração para show. O segundo piso vai abrigar as três salas de cinema – duas com 120 lugares e outra com 168. O terceiro piso terá uma sala de exposições. O último andar será o Espaço Rio de Janeiro, uma área livre onde também terá um restaurante.

Saiba um pouco mais sobre tudo o que o Imperator – Centro Cultural João Nogueira vai oferecer: Primeiro piso – Foyer, café e casa de espetáculos - Vai abrigar a entrada principal, um amplo foyer com cafeteria e bilheteria, além do teatro com multiplicidade de usos: palco italiano, palco arena e arquibancadas retráteis, para que uma vez recolhidas sejam guardadas nas laterais da plateia, liberando o espaço para eventos com o público em pé. Foi feita uma nova fachada com aberturas para garantir a entrada de luz no foyer, que agora tem o pé direito triplo. Abriga ainda seis camarins com capacidade para até 23 artistas. A casa passa a ter uma circulação vertical com rampas, escadas e elevador para garantir o acesso confortável aos novos níveis criados. O palco, com uma área total de 185,80m2, tem previsão de elevadores para permitir os diferentes tipos de uso, além de varas contrapesadas para equipamentos cênicos e iluminação, grids e passarelas de serviço sobre a plateia.

Poltronas Retráteis: Novidade -Outra novidade do espaço será a instalação de sistema de plataformas telescópicas, a plateia retrátil, com poltronas que possuem assentos rebatidos e retráteis integrados ao sistema. As fileiras de cadeiras serão estendidas e comprimidas por rodas fixas e acionadas por dispositivos operados manualmente. Quando o sistema é desativado, a pista da casa de espetáculos fica livre para receber o público, que ficará em pé.

Os assentos serão especialmente projetados para as condições especiais das arquibancadas (plateia), com estruturas em perfis e chapas de aço, soldadas a base, com fio contínuo. As poltronas serão dobráveis sobre barra e pé metálico, com dimensões de 500 mm de largura e 800 mm de altura, com assento e apoio para as costas, com braços laterais, confeccionadas em polipropileno injetado, mecanismos em aço, estofadas com espumas injetadas, formando um conjunto robusto e confortável.

O retorno do assento dobrável, encosto e apoio de braços acontece de forma automática, em um movimento único, quando o usuário se levantar do assento. Os assentos possuem sistema de travamento de segurança para impedir seu fechamento quando em uso.

Segundo piso – Cinemas -Três salas de cinemas ocuparão este espaço, que ainda está sendo licitado para a definição da rede administradora. A Sala 1 terá 164 lugares e espaço para quatro cadeirantes. As Salas 2 e 3 terão 116 lugares e espaço para quatro cadeirantes. A chegada das novas salas no bairro é mais do que urgente, tendo em vista que o Méier hoje não possui nenhuma sala de cinema. As mais próximas ficam em um grande shopping no bairro do Cachambi. A Sala 1 terá 264,84 m2, enquanto as salas 2 e 3 terão 191,89m2, cada uma. As dimensões da tela de Projeção da Sala 1 são de 11,34 x 4,40m. Já as das salas 2 e 3 são de 9,24 x 3,93m. Abrigará também uma bomboniére.

Terceiro piso – Exposições - O Méier também passa a ter um espaço destinado às artes visuais. O terceiro piso do Imperator – Centro Cultural João Nogueira vai abrigar uma sala de exposição. O espaço será inaugurado com uma mostra do homenageado João Nogueira. A entrada será gratuita e terá infra-estrutura para receber as mais variadas exposições artísticas. Outro grande ganho para a vida cultural da região, que possui uma extrema carência no acesso às artes visuais. Os moradores da região também poderão participar de workshops, que serão ministrados com frequência no novo espaço. A programação ainda não foi definida, mas devem ser feitas atividades para 50 a 60 pessoas.

Quarto Piso – Espaço Rio de Janeiro e Restaurante - Outra grande novidade será o Espaço Rio de Janeiro, que ocupa uma área total de 106,84m2, e vai abrigar um jardim com uma praça, ideal para levar crianças, já que serão programadas oficinas gratuitas aos domingos voltadas ao público infantil. Haverá ainda um restaurante com cerca de 160 lugares, que está sendo licitado para a definição da rede administradora. O projeto de paisagismo para o Espaço Rio de Janeiro foi desenvolvido pelo escritório EMBYÁ, dos sócios Pierre-André Martin e Duarte Vaz. “Utilizamos prioritariamente espécies nativas pouco exigentes em água e manejo, como filodendrons, clusia, lantana e alamanda”, explica Pierre. E reforça que o projeto foi desenhado para propiciar o encontro entre as pessoas com generosas áreas de estar, que permitem sentar ou deitar no meio da vegetação. “Quisemos que o lugar fosse um oásis suspenso no meio do Méier”, conclui.

O Imperator -Foi aberto ao público em 1954, como Cine Imperator, o maior cinema da América Latina, com capacidade para 2.400 pessoas. Durante décadas foi uma referência na cidade, mas em 1986, com o declínio da frequência às salas de cinema de rua, o Cine Imperator fechou as portas. Cinco anos mais tarde, reabriu como casa de shows e espetáculos para receber grandes nomes da música nacional e internacional. Pisaram em seu palco Shirley MacLaine, Rita Lee, Bob Dylan, Tina Turner, Roberto Carlos, Tom Jobim, Tim Maia, Caetano Veloso, Barão Vermelho, Joanna entre muitos outros. Em 1995, o Imperator foi fechado definitivamente. Agora, depois de 16 anos de abandono, a Prefeitura devolve à cidade e aos cariocas um pedaço da sua história. O Imperator enfim ganhará uma nova estrutura e ressurgirá como um pólo de cultura, lazer e entretenimento para os moradores do Grande Méier e de todo o Rio.

João Nogueira -Filho do advogado e músico João Batista Nogueira e irmão da também compositora, Gisa Nogueira, cedo tomou contato com o mundo musical. Logo aprendeu a tocar violão e a compor em parceria com a irmã. Com apenas 17 anos, já era diretor de um bloco carnavalesco no bairro carioca do Meier. Nesta época, a gravadora Copacabana gravou sua composição Espera, ó nega, que João cantou acompanhado pelo conjunto depois chamado Nosso Samba. Em 1970, Elizeth Cardoso ouviu a gravação de sua composição Corrente de aço e resolveu regravá-la. Em 1971, teve obras suas gravadas por Clara Nunes (Meu lema) e Eliana Pittman (Das duzentas pra lá). Como esta música defendia a ampliação do mar territorial do Brasil para 200 milhas, medida adotada pelo regime militar, João sofreu patrulha ideológica. Ainda em 1971, João passou a integrar a ala de compositores da Portela, sua escola de coração, onde venceu um concurso interno com o samba Sonho de Bamba. Mais tarde fez parte do grupo dissidente que saiu da Portela para fundar a Tradição. Fundou também o bloco "Clube do Samba", que ajudou a revitalizar o carnaval de rua carioca.Em mais de quatro décadas de atividade, João gravou 18 discos. Teve vários parceiros, mas o mais importante foi certamente Paulo César Pinheiro.

Aniela Jordan -Trabalhou no Theatro Municipal do Rio de Janeiro como responsável pela coordenação técnica de espetáculos nacionais e internacionais de balé, ópera, concertos e direção operacional, culminando com a coordenação do departamento de Produção Executiva. Com mais de 25 anos de experiência em produção de espetáculos de grande porte é hoje, também, sócia-diretora da Aventura Entretenimento, que assina a produção de musicais premiados como “Hair”, “Um Violinista no Telhado”, “Beatles num Céus de Diamantes”, “O Despertar da Primavera”, entre outros. Aniela Jordan também é sócia-diretora da empresa Produzir Promoções Artísticas, vencedora do projeto seletivo público para cuidar da residência artística do Imperator – Centro Cultural João Nogueira.

O Centro Cultural João Nogueira em obra que durará cerca de 18 meses, com valor de investimento em R$ 28 milhões. Uma área total: 7.277m2 com três pisos e um terraço, foyer para200 pessoas, café para 72 pessoas (18 mesas de quatro cadeiras) , casa de espetáculos / teatro – 607 pessoas sentadas ou 1.500 pessoas em pé, com cinemas de 408 lugares, somando as três salas, sala de exposição, onde comporta até 100 pessoas. Espaço Rio de Janeiro: comporta até 150 pessoas, restaurante de até 160 lugares.

O Centro Cultural João Nogueira, no Méier, zona norte do Rio de Janeiro, será inaugurado no próximo dia 12 de junho, anunciou nesta sexta-feira (11) o prefeito Eduardo Paes. O espaço está sendo construído onde funcionava a casa de shows Imperator, fechada há 16 anos.
De acordo com a Secretaria Municipal de Cultura, a abertura no dia 12 de junho será para convidados, com show de Diogo Nogueira e participações de Alcione e integrantes da bateria da Portela.
A apresentação vai fazer uma homenagem ao cantor e compositor que dá nome ao centro cultural, morto em 2000. Pai de Diogo, João Nogueira era morador do Méier. O mesmo show vai poder ser conferido pelo público no dia 15 de junho.


http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=202704

http://www.correiodemocratico.com.br/2012/05/12/centro-cultural-joao-nogueira-vai-ser-inaugurado-em-junho-no-rio/

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Foto Rara de um Encontro de Gigantes!



Clara e Elis,descontraídas,sem maquiagem,com a garrafa térmica de café ao lado e muita gargalhada!
Era assim quando se juntavam para um bate papo informal,as duas GIGANTES DA MPB!





quarta-feira, 9 de maio de 2012

MARCOS LESSA E SÍLVIA SOL HOMENAGEIAM CLARA NUNES

HOMENAGEM AOS 70 ANOS DA CANTORA CLARA NUNES NO DRAGÃO DO MAR

Em 2012, a cantora Clara Nunes completaria 70 anos se estivesse viva. Diversas homenagens estão sendo produzidas para esse momento no País e o Ceará não podia ficar de fora das comemorações. Por isso, o cearense Marcos Lessa e a potiguar Sílvia Sol realizam o show 70 anos com Clara nesta sexta-feira (11), às 21h, no Anfiteatro do Dragão do Mar, em tributo a uma das vozes mais marcantes da música brasileira.

Nascida no interior de Minas Gerais em 1942, Clara Nunes não demorou a descobrir o dom de cantar e desde jovem participou de pequenos festivais de música. Em 1966, lançou o primeiro disco intitulado de A voz adorável de Clara Nunes, com canções que exploram ritmos como bolero e valsa.

Durante mais de 20 anos de carreira, lançou compositores e vendeu mais discos do que outras cantoras do seu tempo, emplacando músicas que ainda permanecem na memória de muitos brasileiros. Clara Nunes gravou cocos, baiões, afoxés e valsas, além de compositores da MPB, como Gilberto Gil, Paulinho da Viola, Mauro Duarte, Paulo César Pinheiro, João Nogueira e Sivuca.

O show 70 anos com Clara conta com músicas de autoria de Clara Nunes e composições que homenageiam a cantora, como a “Mineira” e “Um Ser de Luz”, composta por João Nogueira, Paulo César Pinheiro e Mauro Duarte. Durante o show, também serão apresentados vídeos que mostram várias fases da cantora e depoimentos de amigos próximos.

Serviço: 70 anos com Clara – Sexta-feira, dia 11, às 21h, no Anfiteatro do Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Mais informações: (85) 3488-8600.

Elizeth Rosa canta CLARA NUNES no Papo de Bamba da Clic TV





Claudia Alexandre apresenta o "Papo de Bamba".
O programa vai ao ar todo sábado às 14h pela Clictv.
www.clictv.com.br
Atualizado em 23/04/2012 às 14h45


http://mais.uol.com.br/view/wxs5e3bsd547/elizeth-rosa-canta-clara-nunes-no-papo-de-bamba-da-clic-tv-04020C1A3262C0B92326?types=A&

sábado, 5 de maio de 2012

CLARA NUNES É HOMENAGEADA EM CHICAGO!


CHICAGO SAMBA LOVERS TO CELEBRATE CLARA NUNES’ LEGACY
Os amantes do samba de Chicago celebram o legado de Clara Nunes

When samba fans think of women who have made their mark on traditional samba music, undoubtedly one name comes up more often than the rest: Clara Nunes. A powerful singer who left a strong musical legacy despite having a relatively short career, Nunes continues to influence samba musicians the world over. But her legacy goes beyond songs: She also led the way to a resurgence of African and folkloric influence in Brazilian popular music. And although her songs are well-known, the story of this iconic figure who changed the face of samba isn’t.

Tradução: Quando os fãs de samba acha das mulheres que fizeram a sua marca na música samba tradicional, sem dúvida, um nome surge com mais freqüência do que o resto: Clara Nunes. Um cantor poderoso, que deixou um legado musical muito forte apesar de ter uma carreira relativamente curta, Nunes continua a influenciar músicos de samba em todo o mundo. Mas seu legado vai além de canções: Ela também abriu o caminho para o ressurgimento da influência Africano e folclórico na música popular brasileira. E, apesar de suas canções são bem conhecidos, a história desta figura icónica que mudou a cara do samba não é.


Born in 1943 in Caetanópolis, Minas Gerais, Nunes faced her share of struggles in her early years. An orphan by age 3, she won her first vocal competition at the tender age of 9, receiving a blue dress as a prize. By age 14, living in a rural area, she began working as a seamstress in the same factory her father, a guitarist and musical influence, had worked before his death. Tragedy struck her family once again when one of her brothers murdered her boyfriend in 1957, setting in motion a chain of events that would lead her to fame and fortune.



After a move to the state capital, Belo Horizonte, Nunes moved in with two other siblings and made music her main priority. On weekends, she would participate in Coral Renascença, a neighborhood church choir where she happened to meet guitarist Jadir Ambrosio, best known for composing the anthem for Belo Horizonte soccer team Cruzeiro. Taken aback by her voice, so powerful for a girl of 16, Ambrosio was responsible for introducing Nunes to the local radio programs where she began making a name for herself. By 1965, Nunes was living in Rio de Janeiro, appearing on popular TV shows like Chacrinha and Almoço com as Estrelas. Soon after, the Odeon music label invited her to an audition that resulted in her first LP.


It wasn’t until 1970 that Nunes made her mark on samba. Up until then she’d been known mostly for boleros, but a visit to Luanda, Angola, influenced her deeply, causing her to seek out the help of friends and composers in the samba scene who would write some of the songs she is known for today. It is said that after her visit to Africa, she converted to Umbanda, an Afro-Brazilian religion, which also sparked an influence on her style. Her conversion to Umbanda also fueled her love affair with the Brazilian state of Bahia, the center of Afro-Brazilian culture.

Tradução: Nascido em 1943 em Caetanópolis, Minas Gerais, Nunes enfrentado sua cota de lutas em seus primeiros anos. Um órfão aos 3 anos, ela ganhou sua primeira competição vocal com a tenra idade de 9, recebendo um vestido azul como um prêmio. Aos 14 anos, vivendo em uma área rural, ela começou a trabalhar como costureira na mesma fábrica que o pai dela, um guitarrista e influência musical, tinha trabalhado antes de sua morte. A tragédia atingiu a família mais uma vez quando um de seus irmãos assassinados seu namorado em 1957, pondo em movimento uma cadeia de eventos que levariam para a fama e fortuna.

Após uma mudança para a capital do estado, Belo Horizonte, Nunes mudou-se com dois outros irmãos e fez música sua prioridade principal. Nos fins de semana, ela participaria Coral Renascença, um coro de igreja do bairro onde ela passou a atender guitarrista Jadir Ambrósio, mais conhecido por compor o hino para Belo Horizonte Cruzeiro equipe de futebol. Surpreso com a sua voz, tão poderoso para uma menina de 16 anos, Ambrosio foi responsável pela introdução Nunes aos programas de rádio locais onde ela começou a fazer um nome para si mesma. Em 1965, Nunes estava morando no Rio de Janeiro, aparecendo em programas de TV populares como Chacrinha e Almoço com como Estrelas. Logo depois, a gravadora Odeon a convidou para uma audição, que resultou em seu primeiro LP.

Não foi até 1970 que Nunes deixou sua marca no samba. Até então ela havia sido conhecido principalmente por boleros, mas uma visita a Luanda, Angola, influenciado-a profundamente, fazendo-a procurar a ajuda de amigos e compositores da cena samba que iria escrever algumas das canções que ela é conhecida por hoje. Diz-se que após sua visita a África, ela se converteu à Umbanda, uma religião afro-brasileira, que também provocou uma influência no seu estilo. Sua conversão à Umbanda também alimentou seu caso de amor com o estado brasileiro da Bahia, o centro da cultura afro-brasileira.

“É Baiana” or “She is Bahian” was her first samba, released in 1971 to critical acclaim. Songs that spoke of the African diaspora and slave trade became her trademark. She began incorporating folkloric instruments like atabaque (a conga-like instrument) and popularizing Bahian rhythms like jongo and ijexá, and a string of hit songs solidified her place among the Brazilian music greats. Songs like “Canto das Três Raças,” “Guerreira” and the samba school anthem ”Portela na Avenida” all broke musical barriers, as Nunes reached the pinnacle of her career in the mid- to late 70s. In 1980, 10 years after her first trip to the country, Nunes was asked to once again represent Brazil at a music festival in Angola alongside Chico Buarque and Dorival Caymmi.

Her sudden death on April 2, 1983, at the age of 39, shocked Brazil. 50,000 people filled Portela samba school’s headquarters for her wake, and even more lined the streets as her funeral procession made its way through Rio to her final resting place in a private cemetery in the Botafogo neighborhood.

Chicago’s Bêabá do Samba will be playing a tribute to her music tomorrow (Saturday, May 5) at 8:30 p.m. at Uncommon Ground, 1401 W. Devon Ave., Chicago, IL 60660. The band will play her most famous songs, as well as popular tunes that sing about the Orixás, the deities in the Afro-Brazilian religions of Umbanda and Candomblé.


Tradução: "E Baiana" ou "Ela é baiana" foi sua primeiro samba, lançado em 1971 e aclamado pela crítica. Canções que falavam da diáspora Africano e tráfico de escravos se tornou sua marca registrada. Ela começou a incorporar instrumentos folclóricos como atabaque (instrumento conga-like) e popularizar ritmos baianos como o jongo eo ijexá, e uma série de canções de sucesso solidificou seu lugar entre os grandes da música brasileira. Canções como "Canto das Três Raças", "Guerreira" e escola de samba hino "Portela nd Avenida" tudo quebrou barreiras musicais, como Nunes atingiu o auge de sua carreira em meados dos anos 70 para o final. Em 1980, 10 anos após sua primeira viagem ao país, Nunes foi convidado para mais uma vez representar o Brasil em um festival de música em Angola ao lado de Chico Buarque e Dorival Caymmi.

Sua morte repentina em 2 de abril de 1983, com a idade de 39 anos, chocou o Brasil. 50.000 pessoas lotaram a sede da Portela samba da escola para o velório, e ainda mais às ruas como seu cortejo fúnebre fez o seu caminho através do Rio para o seu lugar de descanso final em um cemitério particular no bairro de Botafogo.

Beaba de Chicago do Samba fará um tributo a sua música amanhã (sábado, 5 de maio) às 8:30 pm no Ground Uncommon, 1401 W. Devon Ave., Chicago, IL 60660. A banda vai tocar suas canções mais famosas, bem como melodias populares que cantam sobre os Orixás, as divindades das religiões afro-brasileiras de Umbanda e Candomblé.


Fonte da tradução: Google translator




sexta-feira, 4 de maio de 2012

Diogo Nogueira canta composições do pai na Virada Cultural


Obra do sambista João Nogueira é relembrada em três shows no Auditório Ibirapuera Tranquilo, mas tomando um "cuidado especial". É assim que Diogo Nogueira define seu estado de espírito ao se preparar para cantar composições do pai, João Nogueira, em três shows no Auditório Ibirapuera, em São Paulo. A apresentação de sábado (5) faz parte da programação da Virada Cultural. "Faço meu trabalho com muita naturalidade, sem ficar preocupado com qualquer carga extra de responsabilidade", garante o cantor. É uma postura bem diferente, por exemplo, de uma cantora de Maria Rita, que durante muitos anos evitou cantar músicas do repertório de sua mãe, Elis Regina. "Cada um tem sua maneira de lidar com a carreira e repertório. No meu caso, eu canto João Nogueira desde pequeno e nunca tive restrição quanto a isso", responde Diogo ao ser perguntado sobre o exemplo de Maria Rita. Mas ele admite que, "para fazer uma homenagem bem feita", é preciso um "cuidado especial". "E assim tenho procurado fazer", afirma. As apresentações promovem o lançamento do "sambabook" (um trocadilho com a palavra "songbook") de João Nogueira. O projeto reúne 24 músicas do sambista, gravadas especialmente para o disco. Entre os escalados, estão nomes como Zeca Pagodinho, Beth Carvalho, Lenine, Djavan, Marcelo D2, Martinho da Vila, Seu Jorge, Alcione, Ivan Lins e Arlindo Cruz, entre outros. Além de Diogo Nogueira, é claro. De todos esses nomes, três vão acompanhar Diogo nos shows no Ibirapuera. Nesta sexta (4), a convidada é Mariene de Castro. No sábado (5), Martinho da Vila. E, no Domingo (5), Marcelo D2. Os ingressos para sábado já estão esgotados. Essa é a primeira vez que Diogo interpreta tantas músicas do pai de uma vez só. "Canto músicas do meu pai desde o meu primeiro DVD, mas essa é a primeira vez que tenho a oportunidade de fazer um show totalmente dedicado a ele", afirma. Morto em 2000, João Nogueira fez parte da ala de compositores da Portela e foi um dos fundadores de outra escola de samba, a Tradição. Lançou seu primeiro disco em 1972 e, a partir do segundo ("Lá Vou Eu", de 1974), tornou-se conhecido em todo o Brasil. Teve músicas gravadas por nomes como Clara Nunes, Elis Regina, Beth Carvalho e Elizeth Cardoso.

http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/musica/2012-05-04/diogo-nogueira-canta-composicoes-do-pai-na-virada-cultural.html

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Simone Costa e o Tributo à Clara Nunes



Homenagear Clara Nunes é um desafio. Esta estrela que embala nossos corações está acima de todas as homenagens que se possam prestar. Seu legado acalenta milhares de fãs e conquista novos admiradores. Clara Nunes radiosa, esfuziante, deslumbrante e encantadora, com seu peculiar modo de cantar, se expressava e principalmente transmitia felicidade através de suas interpretações. Foi e sempre será a luz que ilumina a Música Brasileira. Para exaltar Clara Nunes, essa artista que o Brasil nunca esqueceu a cantora Simone Costa que será uma das revelações mais promissoras do samba de raiz na atualidade, escolheu entre o vasto repertório de Clara, canções que retratam a essência de sua trajetória imortal. Simone Costa em tributo a Clara Nunes se apresentará neste sábado, 05 de Maio, a partir das 17 horas no Samba in Sete acompanhada pelo Grupo Samba de Chefe. Para comandar a roda de samba o mestre Renatinho Partideiro terá vários convidadospara versar o bom Partido Alto. Que será realizado no Terraço do Social Ramos Clube, na Rua Aureliano Lessa, 97, em Ramos, o Samba in Sete tem classificação livre e a entrada será franca.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Na sua estreia carioca, Mariene cai no samba com prato, faca e Tia Surica


Com prato, faca e a voz calorosa que Deus lhe deu, Mariene de Castro cantou na estreia nacional do show Tabaroinha samba feito pelo compositor baiano Oscar da Penha (1924 - 1997), o Batatinha, para saudar Paulinho da Viola e a turma da escola de samba Portela. Lançado em 1973 pelo próprio Batatinha, Ministro do Samba foi a deixa para que Mariene cantasse em seguida Miudinho (Raul Marques e Monarco sobre tema do folclore) - samba gravado por Paulinho em 1978 - e convocasse Tia Surica, ilustre pastora da Portela, ao palco do Teatro Rival, no Rio de Janeiro (RJ), onde o show Tabaroinha estreou na noite desta quarta-feira, 2 de maio de 2012. Surica - vista com a anfitriã na foto de Rodrigo Amaral - dançou o Miudinho no compasso de Mariene de Castro e, na sequência, solou Lama (Mauro Duarte), belo samba lançado pela cantora Clara Nunes (1942 - 1983), outra ilustre portelense, no álbum Canto das Três Raças (1976). As cores da Portela ganharam o tom da Bahia da Tabaroinha. 



 Foi através do samba Um Ser de Luz (João Nogueira, Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro) - composto em 1983 em homenagem a Clara Nunes (1942 - 1983), cantora falecida em abril daquele ano - que Mariene de Castro teve despertado seu interesse pela discografia de Clara. Apresentado a Mariene por Beth Carvalho, o samba Um Ser de Luz integra o repertório do recém-lançado segundo álbum de estúdio da cantora baiana, Tabaroinha, e o roteiro do show inspirado no disco. Na estreia nacional do show Tabaroinha, o (grande) samba foi cantado por Mariene com Diogo Nogueira, filho de João Nogueira (1941 - 2000), um dos compositores do tema. Diogo baixou no terreiro carioca de Mariene, que debutou nos palcos do Rio de Janeiro (RJ) na noite desta quarta-feira, 2 de maio de 2012, com a (concorrida) apresentação única de Tabaroinha no Teatro Rival. Após cantar Um Ser de Luz com Mariene, Diogo - visto com a anfitriã na foto de Rodrigo Amaral - cantou sozinho Vazio (Está Faltando Uma Coisa em Mim) e Todo Menino É um Rei, dois sambas do compositor baiano Nelson Rufino que fizeram sucesso na voz do cantor Roberto Ribeiro (1940 - 1996) em 1979 e em 1978, respectivamente. O solo de Diogo sinalizou a evolução do artista como cantor, que voltou à cena para participar do bis.