Sabiá...Até um dia!

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domingo, 29 de março de 2015

32 ANOS SEM CLARA NUNES!!!

Música:Memórias com João Dias

Noite No silencio da rua
Cada luz é uma lua
Sobre o chão que pisei
E as memórias são sombras do sol que se foi
Como o amor que eu perdi
Lembrar...resta apenas lembrar
Na memória ir buscar
Esse amor infinito
E recordo um tempo de felicidade
Que a palavra não traduz

Dias...dias são sem sentido
Neste mundo perdido
De lembranças tão lindas
E as noites repletas de recordações
Como sempre voltarão
Cada dia faz a noite
Mais vazia de luz 
Pelos caminhos
Procuro encontrar
Sombras do meu passado

Lembrar...resta apenas lembrar
Na memória ir buscar
Esse amor infinito
E recordo um tempo de felicidade
Que a palavra não traduz
Dias...dias são sem sentido
Neste mundo perdido 
De lembranças tão lindas
E as noites repletas de recordações
Como sempre voltarão...

Um comentário:

  1. NO CORAÇÃO DAS LEMBRANÇAS. " Ela morava próximo a Rua Dona Clara com Antonio Carlos e o Carteiro brincava: ' nascemos um para o outro e um dia você sera a minha Dona! ' Era uma Belo Horizonte ainda rural e o motorneiro achava legal parar o bonde para Clara subir na Rua Dona Clara. Jadir Ambrósio notou o talento que havia nela e ao acompanha-la no violão percebeu que toda Capela foi tocada com emoção, pois Clara soltou a voz e a sonoridade de seu canto falava aos corações. Dentre as cartas notáveis um cartão postal de natal se destacava, e nele Clara falava: ' Feliz natal meu carteiro querido, pois sua amizade é um presente de Deus! ' Em 74 passo no Concurso dos Correios e sou treinado pelo Carteiro de Clara, que foi um grande poeta e disse a mim que ser Carteiro, é ser um sacerdote na arte de levar a palavra. Clara trocou o violão de Jadir pela viola do Paulinho e fez parceria com Nelson Cavaquinho e outros paceiros que encontrou no caminho. Pelé se tornou sinônimo de excelência e todos que se destacavam eram carinhosamente chamados de Pelé. Jadir foi o padrinho de Clara e apresentou a bela para os radialistas Oldair Pinto e Elmar Passos Tocafundo, Elmar foi o braço da jovem Guarda em Minas e lançou Martinha e outros talentos de Minas. Ao ganhar 3 vezes consecutivas como a melhor cantora de Minas os amigos brincavam com Jadir: ' é voce revelou para o Brasil um Pelé de saias e assim carinhosamente nos bastidores Tostão era chamado de o Pelé Branco e Clara o Pelé na arte de levar o nome de Minas pelas ondas do radio. Apos a sua morte Jadir ficou triste e se empenhou com amigos e a Rua que Clara morava passou a chamar Clara Nunes e a Rua Dona Clara onde vi clara pela ultima vez foi removida para que uma imensa avenida fosse construída. E todo outono é assim, o sono bate em retirada e no seu lugar fica a imagem da pessoa amada. Parece que o Carteiro tem razão: o amor é um bonde, e a saudade é um trilho e o motorneiro que conduz o bonde é este amigo de bordo que esta sempre ao nosso dispor. O Violão de Jadir esta mudo e suas cordas estão quebradas, mas o amor é tudo e o desamor é nada e para alem das estrelas, para alem do céu azul haveremos de ouvir novamente: ' ...o sol ... há de brilhar mais uma vez, a luz... ha de nascer nos corações..do mal sera queimada a semente..e o amor sera eterno novamente..é o Juízo final a luta do bem e do mal, quero ter olhos para ver, a maldade desaparecer. "
    ..

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